terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Notícias da Fazenda - Regina Buzo conta, História das Folias de Reis

História das Folias de Reis.

                                                 Primeira Parte.


A historia das folias de Reis,vou recordar  prá voceis.
Começou em Minas Gerais,lá em  São João Del Rey.
No Engenho Canta Galo.
Promessa dum velho escravo.
Que chamava  João dos Reis.

Era um velho muito humilde que sofreu na escravidão.
E depois que foi liberto, ergueu sua tenda  de oração.
E aquele preto sofrido.
Se tornou tão querido.
Por toda sua região.

Pai João na escravidão enfrentou muitos trabalhos.
Os caminhos foi difícil, mas não procurou atalho.
E o pobre vélho escravo.
Devoto dos  Reis Magos.
E da Senhora do Rosário.

Um dia um seu netinho, ainda um anjo inocente.
Com uma doença incurável, delírios e febre ardente.
O preto na mesma hora.
Pediu a Nossa Senhora.
E aos Treis Reis do Oriente.

O pedido com muita fé, os Treis Reis lhe atendeu.
E a Virgem Nossa Senhora , o menino socorreu.
E por mistério  divino.
Foi salvo aquele menino.
Por um milagre de Deus.

Mas o mundo foi girando e o tempo passou depressa.
João dos Reis muito fiél,a todos ele confessa.
Que ia reunir uns folião.
Prá cumprir  sua intenção.
E pagar sua promessa.




Primeiro féis uma bandeira e chamou de Santo Manto.
Amarrou bem num bambu o pedaço de linho branco.
Onde desenhou José e Maria.
Deus menino na lapinha.
Junto com os Treis Reis Santo.

Feis a viola tão simples,com as craveias de madeira.
Uma caixa de pau ôco,com o couro de uma ovelha.
Com chitão feis  as fardas.
Uma ele féis  ramada.
E  a outra toda vermelha.

Também féis os capacetes,de ponta agulha e florão.
Feis as masca e feis os lenços,prá esconder bem a feição.
Feis a espada e as matulas.
Ensinou dançar a chula.
E treinou os dois bastião.

Separou as duas fardas,a segunda e a primeira.
Prá dançar e pedir esmola e fazer as brincadeiras. 
Prus dois ser bom combatente.
Dançar  na linha de frente.
E ser guardas da bandeira.

João dos Reis cantou um hino e chamou de embaixada.
E pediu prus companheiros,repetir aquela toada.
O hino ficou perfeito.
No compasso do dueto.
Na escala bem afinada.

Deu nome  pras cada vóis,primeira é a embaixada.
Respondão e o ajudante ,caceteiro, contrato e  tala.
Prú coral ficar mais chic.
Tem o tipe e contra-tipe.
E a requinta despontada.

Os instrumentos  era   simples,caixa pandeiro e viola.
Reco-reco e a rabeca e também uma bandola.
E a pinguinha com arruda.
E algumas  coisas miudas.
Levava dentro da sacola.

E a sua toalha branca,com o seu  rendado longo.
Levava do lado esquerdo,pendurada no seu ombro.
A toalha sobre as vestes.
Tradição dos grandes mestres.
Embaixador e  Rei do Congo.

O menino da promessa,João dos Reis chamou primeiro.
Dizendo neto querido, nosso Deus é verdadeiro.
Com carinho e respeito.
Leve a  bandeira no peito.
Meu pequeno  bandereiro.

Era uma Folia de Reis,na mais pura  união.
Tinha fé tinha respeito,evangelho e religião.
Foliões de roupas rasgadas.
Saíram  pelas estradas.
Todos eles com os pés no chão.

João dos Reis na sua saída,féis muita gente chorar.
Disse eu vou andar no mundo,nas voltas que o mundo dá.
A volta do mundo é grande.
Nós vamos andar tão longe.
Mais depois vamos voltar.

Sairo batendo a caixa,entre os gritos dos bastiãos.
Debaixo de chuva e sol e também pela escuridão
Prá dar uma volta completa.
E só voltar no dia da festa.
Prá encerrar a sua missão.

Mais lá na curva da estrada,bem perto de uma fazenda.
Encontrou com os ciganos e a eles pediu uma prenda.
E  um ciganos de religião.
Chamou  aqueles foliãos.
Prá cantar  na sua tenda.

O cigano tava vestido,com suas vestes mais bonita.
Cheia de enfeites dourados,pingentes, pedras e fitas.
Mesmo cheia de poeira.
Parecia uma bandeira.
Na ora que o vento agita.

E o cigano tirou os enfeites e todos seus ornamentos.
E por ser muito  devoto, ali deu o seu grande exemplo.
Com sua fé verdadeira.
Enfeitou aquela  bandeira.
Os capacetes e os instrumentos.

Os ciganos lê a mão,prá completar a sua renda.
Guarda o ouro no dente,conta estórias e muitas lendas.
Os ciganos não andam só.
Igual ao povo de  Jacó.
Mora embaixo de  tendas.

E apesar de diferente o cigano é nosso irmão.
Vive no mundo ineiro,morando em todas nação.
Igual estrelas no céu.
É os filhos de Ismael.
Descendentes de Abraão.

Abraão foi um  cigano,que muito andou na vida.
E a sua tenda de lona,tantas vezes foi erguida.
Sempre obedeceno a Deus.
Levando o povo  seu .
Rumo á terra prometida.

O chefe Cigano Rey,disse  eu vou junto com voceis.
Levo porco e os cabritos,queria fazer  a sua veis.
Foi comprando e trocando.
E tudo que foi ajuntando.
Deu prá festa dos Treis Reis.

Muitas coisas  aconteceu no giro da romaria.
Muita  gente alcançou graça e outras se convertia
E cheio do pó da estrada
Feis a meia lua da chegada.
Dia seis ao meio dia.

João dos Reis ficou contente, na hora  da sua chegada.
E entre as raias do sol quente,ali cantou sua embaixada.
Prá saudar aqueles marcos.
A estrela e os treis arcos.
E as correntes espichadas.

Cada arco é um reis,cada reis é um presente.
João dos Reis interpretou,tudo que estava na frente.
Viu o portão de Jerusalém.
Mas para visitar o Belém.
Mandou cortar as correntes.

A estrela correu no arco,num corão que se reluz.
E o reflete da estrela,os Treis Reis ele conduz.
E no espaço de um segundo.
Encontraro a luz do mundo.
No sorriso  de  Jesus.

Rei Melchior levou o ouro,presente de majestade.
Rei Gaspar levou a mirra,a mirra é a imortalidade.
Baltazar levou o incenso.
Fumaça que sobe ao vento.
Até o trono da santidade.

A chegada foi bonita,mais  a festa foi tão bela.
Encontraro Deus Menino,num altar cheio de vela.
E a Mãe Preta  com seu rosário.
Rezou o terço  no santuario.
No altar da Pedra Délia.

Pai João foi lenda viva,mais há tempo ele morreu.
E a semente que ele plantou,pelo mundo ela nasceu.
Pai João partiu prá glória.
Mais deixou a sua historia.
Que com  fé ele escreveu.

                                      Fim.      
                                  




                                                                 |______________________
                                                                   João Ramalho de Oliveira

                                                                           Fevereiro-2011.
Prezada Amiga.
Regina C.Buzo.

Segue anexo a ¨História da Primeira Folia de Reis no Brasil ¨,segundo relatos de pessoas antigas e informações de domimio popular,apenas versada e metrificada
por mim.

Informo também que a foto da capa não é minha é uma imagem que eu acho muito linda  resgatada  nas imagens do google.
Se houver interesse ficarei contente se o mesmo for divulgado, agora com as correções devidas mas,aceito,criticas,sugestões e ajudas,tudo no sentido do aperfeiçoamento da nossa cultura e do meu singelo trabalho.


                                                                            Cordialmente.

                                                                      João Ramalho de Oliveira.


Regina Buzo, COMTUR Mococa
conturmococa@gmail.com


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Estância hidromineral de Monte Alegre do Sul.

Estância hidromineral de Monte Alegre do Sul.


 
Maria Fumaça, ilustríssima dama da Ferrovia Mogina, precursora de muitas cidades no estado de São Paulo
                 O roteiro de viagem para as Estâncias Hidrominerais, por si só é um passeio de beleza impar. Andar nas entranhas do fim da Serra da Mantiqueira é alguma coisa de um misto de divino com uma viagem ao túnel do tempo.
            O céu parece fazer parte da paisagem que você vai andar, a sensação de estar voando, algumas vezes nos tira da realidade, muito cuidado se é você que está dirigindo, eu já sai da estrada algumas vezes.  A beleza da paisagem faz parte de um cenário que nossos antepassados viveram e deixaram como legado, o direito a essa visita.

Vista aérea da pacata cidade.


           Ao entrar em Monte Alegre, parece que a população se escondeu depois do almoço então! Ruas sinuosas vão cortando a pequena cidade que conta com uma população de não mais de 7000 habitantes, a maioria deles pequenos agricultores. Chegando a Praça do Senhor Bom Jesus, o tempo parece ter parado, casarões antigos, muito bem restaurados fazem a moldura da Igreja Matriz.
Santuário do Senhor bom Jesus
         A parte central da cidade é lugar perfeito para passeios como os de antigamente em praças públicas. Se você está em busca de baladas e agitações, volte para as grandes cidades. Aqui é lugar para caminhadas em estradas de terra, ouvir o barulho dos pássaros, riachos que cortam o caminho e cachoeiras.
         Se quiser agitação, venha no mês de agosto, época da Festa do Morango, nessa época a população dobra e você poderá saborear delícias feitas com a fruta cultivada na região e fez da cidade um atrativo turístico.
      Apesar de ser nessa época também o festival da cachaça, você poderá provar dessa bebida o ano todo em seus cinquenta alambiques, onde poderá comprar a melhor cachaça destilada em pequenas propriedades e vinhos de mesa, feito das melhores uvas e habilidades do povo de Monte Alegre do Sul.   
        Uma das dificuldades aparente na pacata Monte Alegre, é a falta de restaurantes, principalmente para quem procura variedades, isso pode ser resolvido com os restaurantes dos hotéis–fazendas. Mesmo que você não seja hóspede, alguns permitem que você faça suas refeições, verdadeiros almoços de fazenda, aproveite para relembrar da casa da vovó e pergunte por frutas de época. Em um almoço que fiz por lá, me ofereceram jabuticaba, apesar de minha casa ter três pés dessa fruta, o tamanho delas era de encher os olhos e dar água na boca, as geléias de morango e outras frutas produzidas na região, além de verdadeiras iguarias, são ótimos presentes.
Casa Grande de antiga fazenda de café, hoje faz parte do hotel fazenda, como restaurante.

             Antes de voltar para sua casa, pare na casa de doces que fica logo depois da ponte na saída da cidade, lugar administrado pela mesma família há anos, mas cuidado para não querer comer de tudo ali mesmo, leve para casa e vá saboreando sempre que sentir saudades da pequena cidade de Monte Alegre do Sul.  



Fonte de água mineral, atração em todas as cidades da região
                             














Lugares obrigatórios para se visitar na cidade:
O Balneário (Balneário de Monte Alegre do Sul - Praça Dr. Rinaldo de Godói Borgiani, s/n Fone: (019) 3899-1911 / 3899-1912)
Fonte, ao lado do Balneário de Monte Alegre do Sul


As cachoeiras :-

Falcão (com quedas de aproximadamente dez metros)
Cachoeira das Mostardas (5 metros)
Outras que os moradores poderão indicar
Estação Experimental –
Mirantes-
Cinquenta Alambiques –
Plantações de Morango.
***Monte Alegre do Sul fica a 145 kms de São Paulo, suas estradas são sinuosas, se vier dirigindo, venha com calma, nos fins de semana e feriados o transito costuma ser intenso, se beber não dirija.
Antigo caminhão (década de 60) hoje aposentado em garagem da fazenda, relíquias do turismo rural.
Antiga bica de água, usada para suavizar a sede dos passantes e dos animais.

Propriedade rural preservada, ao fundo (prédio azul inclinado) antigo pombal.


Caminhos do turismo rural, lugar perfeito para caminhadas nas manhãs quentes. 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Holambra o ano todo!

Holambra o ano todo!
(Estância Turística de Holambra)

                     Década de cinquenta, pós guerra (2ª guerra mundial), havia uma necessidade imensa de lugares para sobrevivência das famílias no mundo todo, principalmente do europeu, já que a Europa foi o palco principal dos combates. O governo holandês, através da Associação Neerlandesa dos Lavradores e Horticultores Católicos numa tentativa de ajudar algumas famílias, financiou a vinda deles ao Brasil. Depois de uma viagem exaustiva da Holanda para Recife, depois até São Paulo finalmente chegaram a região de Jaguariúna, macro região de Campinas.
                Começaram com a criação de gado e agricultura, mas o solo desgastado da região foi um empecilho. Mesmo com essa pedra no caminho eles continuaram tentando e na década de sessenta as flores desabrocharam dando vida nova a esse povo que havia sofrido tanto em busca de um futuro melhor para seus filhos.  Surgia “A Cidade das Flores”, Holambra, uma união dos nomes de Holanda, América e Brasil. Em 27 de outubro de 1991, o povoado se desmembrou e se tornou a data oficial de fundação da cidade
            A EXPOFLORA, exposição dos resultados do trabalho desse povo, deu uma conotação nacional e mundial a pequena cidade, com 15.000 habitantes aproximadamente, metade vivendo no campo. Essa feira que acontece nos mês de setembro faz a população local dobrar, mas, trás uma dúvida ao turista e uma pergunta que já escutei muito – Só tem isso para fazer em Holambra?
            Passear nessa cidade deveria ser obrigatório a todo ser humano que tenha necessidade de uma vida pacata, além das flores Holambra tem vida o ano todo, e lá, assim que se passa o portal de entrada da cidade, há muito que visitar.  
              Alambique, onde se pode provar uma verdadeira cachaça ou um café feito no fogão a lenha; restaurante na beira do lago; loja de doces irresistíveis, até para quem não gosta muito de doces; comércio central em estilo de pequenos povoados, bem aconchegante;  museu que conta toda história desse povo através de fotos, desde a chegada aqui no Brasil, objetos de uso da época até mesmo uma casa usada pelos primeiros colonos.
            Há também um típico restaurante Holandês, com direito a “cheff holandês” e uma torta de maçã divina; fazenda de criação de jacarés; local para cavalgadas, incluindo a Cavalgada da Lua Cheia e é claro flores.
            Antes de sair da cidade, visite o Moinho Holandês, se tiver a sorte que eu tive, vão ser recebidos por dois holandeses, que, com a maior boa vontade e paciência irão te explicar todos os detalhes do funcionamento dessa indústria de moer grãos e se emocione ao ver as pás começarem a virar com a força de vento, uma energia limpa e ecologicamente correta. Sinta-se na Holanda.



O Moinho Holandês de Holambra, chamado Povos Unidos, com seus 38,5 metros de altura (9 andares)e pesando mais de 90 toneladas, é o maior moinho da América Latina. O moinho foi construído em 2008 de acordo com os moinhos na província Holanda do Sul. O Moinho Povos Unidos é uma réplica fiel de um tradicional moinho holandês moedor de grãos.
Fonte:- http://pt.wikipedia.org/wiki/Holambra


Portal do Turismo Rural!

Portal do Turismo Rural!
Estação de Cabras, ponto final do Ramal Férreo Campineiro(1889-1910)

                Campinas é uma cidade que nasceu em função da agricultura e do comércio de produtos agrícolas. No início do século XVIII em torno de 1730, já havia movimentação de tropeiros e agricultores em um comércio que fez nascerem pequenas propriedades e um caminho de apoio ao bandeirante que garimpava o ouro nos estado de Goiás e Mato Grosso. Posteriormente a busca por mais terras férteis para o plantio de cana de açúcar, trouxe da região de Taubaté, Jundiaí, Sorocaba e Itu, fazendeiros que iniciaram suas fortunas também com o café, assim que a cana de açúcar declinou no preço. Com o surgimento da broca do café e a quebra do preço na bolsa na década de 30 do século passado, mais uma vez a agricultura foi substituída, agora por algodão.
Fazenda das Cabras, importante produtora de café do século XIX e XX

                Nessa época a pequena indústria já se destacava, fazendo a cidade ser pioneira em busca de trabalho por imigrantes do mundo todo, na década de 50 a indústria se consolidou e a cidade cresceu em função de ser um pólo de alta tecnologia.
             Hoje a metrópole com mais de um milhão de habitantes, é a terceira maior cidade desse estado se destacando no mundo todo também como formadora de mão de obra capacitada com alta tecnologia, a UNICAMP, Universidade de Campinas e outras tantas faculdades, são as protagonistas dessa nova história desenhada para o século XXI.  
            Apesar disso tudo, o destaque é para a preservação que esse povo tanto luta para acontecer, e esse município também se destaca por ter em seu território, cinquenta por cento de sua área, zona rural.
             Na APA de Sousas e Joaquim Egídio, que o turismo busca suas raízes rurais, tanto em espaço de ar mais puro, área preservada, com o verde em abundância e a gastronomia mais rural da região. Em um espaço que eu denomino ““ Portal do Turismo Rural “”, vamos encontrar fazendas do início da história da cidade, caminhos entre o misto de floresta tropical e cerrado paulista, onde se pode andar respirando o mais puro ar e o silêncio só quebrado pelo barulho de pássaros e o riacho que acompanha boa parte do caminho do bonde, antigo leito do Ramal Férreo Campineiro.    Porém é a gastronomia que atrai o povo campineiro, paulistanos e moradores da região. Pode-se comer desde sabores mineiros, italianos, mato grossense, até os mais refinados pratos que a culinária mundial dispõe, Todo fim de semana a região recebe em torno de 10.000 passantes em busca de uma qualidade de vida melhor, mesmo que momentânea. Nos domingos para começar uma nova semana com visões para o futuro podemos terminar o dia olhando as estrelas, no Observatório Municipal Jean Nicolini, que abre suas portas ao público às 17h00, um pouquinho antes do por do sol.             
Observatório Jean Nicolini, na parte mais alta da região de Campinas (1050m).


Por do sol, visto do alto do Pico das Cabras, presente da natureza aos visitantes da região 
 Essa matéria foi publicada no site http://www.cidadespaulistas.com.br/ como dicas do Negri

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Notícias da Fazenda - Regina Buzo Conta - 6º Encontro Brasileiro de Observação de Aves.


 

Venha participar da grande festa das aves brasileiras!

Avistar2011 o 6º Encontro Brasileiro de Observação de Aves acontece em maio no Parque Villa-Lobos em São Paulo e oferece palestras, mini-cursos, oficinas e observação de aves para inciantes. Avistar2011 é a grande feira latino-americana de observação da natureza e destaca tecnologia, conservação, turismo, lazer e conhecimento.


Aves migratórias
Você sabia que nosso país recebe milhares  e milhares de aves migratórias todo ano? Sabia que muitas outras migram dentro do território brasileiro?
Avistar2011 terá as Aves Migratórias como seu tema central e vai trazer  palestras e mini-cursos sobre as espécies  que visitam nosso país.  Descubra as espécies  migratórias da Mata Atlântica, do Cerrado, Pantanal, enfim, de cada bioma. Saiba quais os melhores locais para observa-las. Mas esteja preparado, pode ser que seja da janela de sua casa!

Bio-Acústica
Avistar2011 vai prestar homenagens ao pioneiro da bioacústica no brasil, o professor Jacques Vielliard e dedicar toda uma sessão do congresso às técnicas de  gravação e reprodução do canto das aves brasileiras.  Contará com  presença de especialistas internacionais e diversas oficinas de gravação e processamento de sons.
Aprenda a utilizar gravadores, iPod, iPhone como auxiliares da observação e fotografia. Participe da discussão sobre  os limites éticos  do uso do playback.



Turismo e lazer

A feira Avistar já se consagrou como a mais importante feira de observação da naturea da América Latina. Dezenas de expositores de todo Brasil vêm apresentar os destinos consagrados de observação de aves,  roteiros exclusivos e novos oportunidades de todo Brasil.

Tecnologia - Fotografia e binóculos

Avistar2011 contará com expressiva presença de expositores na área de tecnologia. As melhores marcas fotográficas, gravadores  e binóculos, além de palestras técnicas com os expoentes da tecnologia naturalista.



Arte Naturalista

Pela primeira vez na história do Avistar, teremos uma galeria a céu aberto,  inteiramente dedicada à mostra de arte naturalista. Se você é um fotógrafo, ilustrador, escultor ou tem qualquer produção artística relacionada às aves brasileiras, entre em contato conosco! Teremos um enorme prazer em expor a sua obra.



Ajude a criar o Avistar2011

Participe do Painel Avistar, espaço aberto onde você pode apresentar teu trabalho, fotos, sua ONG ou o teu Clube de Observadores!  Se vc. tiver alguma boa idéia de um mini-curso, uma palestra ou um tema que queira ver abordado, entre envie-nos sua sugestão e vamos  realiza-la!

Fale conosco!  
www.avistarbrasil.com.br

 
Regina Buzo
Depto Cultura e Turismo/COMTUR

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Retrato de la Ruralidad en la Región -

Exposição de Fotografias
(24 a 30 de Janeiro 2011)
Retrato de la Ruralidad en la Región
“Café com Leite    São Paulo  /  Minas”



            Promovida pela Associação Café com Leite - São Paulo / Minas, esta exposição, ocorrida no Espaço Cultural da Casa do Brasil em Madri, expressa, a ruralidade contemporânea da região  ­­– Circuito Café com Leite – São Paulo / Minas,  mesclando imagens fotográficas em meio a um cenário rural.
           
A Associação Café com Leite, com abrangência interestadual São Paulo / Minas, tem sede em Mococa-SP e é uma entidade sem fins lucrativos com interesse no turismo, meio ambiente e no desenvolvimento rural em sua região de atuação. Idealizada a  partir do evento "Encontro de Turismo na Fazenda" ocorrido em 1997 em Mococa, oficialmente foi criada em 25 de fevereiro de 2002 com sócios formados na grande maioria por produtores rurais paulistas e mineiros e pessoas com atividades identificadas e vinculadas ao turismo, meio ambiente e no desenvolvimento socioeconômico do espaço rural, seja na prestação de serviços, no comercio, na industria, no ensino, no turismo e cultura e em atividades agropecuárias, entre outros.
            No ato de abertura da exposição, ocorrido as 20h00 do dia 24 de janeiro a Casa do Brasil ofereceu um coquetel regado a vinho tinto espanhol, servido no próprio ambiente da exposição e ao som de musica raiz que deu um toque ainda mais rural em meio ao cenário montado.
            A exposição cultural foi composta de 40 fotos do artista plástico brasileiro Igor Gomes e com participação de Guto Nasser, distribuídas em 5 painéis de vidros cuja visibilidade se complementou com cenários alusivos ao mundo rural, montados  com madeira , peneiras , grãos de café , cordas de sisal , sacos de juta com diagramas de fazendas produtoras e objetos representando o Café e o Leite. As fotos retratavam um pouco do cotidiano rural, paisagens naturais e agrícolas, objetos e utensílios, arquitetura, expressões e cenários etc.
            Com esta exposição fotográfica pretendeu-se mostrar aspectos da ruralidade na Região Café com Leite - São Paulo/Minas, região esta cujo território compreende  10 municípios paulistas e igual numero mineiro, situados no nordeste de São Paulo e sudoeste de Minas Gerais. Esta região se desenvolveu e enriqueceu se com a cultura do café na segunda metade do século XIX, surgindo já no inicio do século XX a primeira grande diversificação agropecuária com a exploração da pecuária de leite, identificando-se dessa maneira esta região, que historicamente se confunde com o café de São Paulo com o leite de Minas. A grande parte das propriedades rurais históricas existentes tem em comum os cinco elementos básicos de uma típica fazenda café com leite compostos de:  1) casarão da sede e seu entorno com jardim, pomar e anexos, 2) terreirões de café com suas estruturas de aquedutos,lavadores de café, depósitos de ferramentas e utensílios etc., 3) tulha com sua estrutura interna em madeira, maquinas de beneficiamento de café e aberturas por onde recebem o café em coco depois de seco no terreirão, 4) colônia composta de casas de funcionários, 5) estábulo para ordenha e curral de manejo do gado leiteiro. Acrescido a estas cinco estruturas básicas muitas fazendas ainda apresentam outros elementos representados principalmente por: 1) capela, 2) escola rural, 3) venda da fazenda, 4) serraria, 5) paiol,  etc. 
             A denominação turística Café com Leite também é uma alusão à política da velha republica quando se alternavam no poder governantes de São Paulo e Minas Gerais  e que ficou conhecida como política do café com leite.
            Até os dias de hoje, nesta região, o café com leite continua presente, na exploração agropecuária de pequenos, médios e grandes produtores rurais, estando do lado mineiro a maior cooperativa de café do mundo - Cooxupé e também a segunda no ranking, a Cooparaíso. Do lado paulista, encontramos a maior empresa produtora de leite do Brasil- Leite A Bela Vista e também a tradicional empresa mocoquense de produtos lácteos - Mococa S.A.
           

 Riquezas naturais e culturais características deste espaço geográfico formado pelos 20 municípios que estão situados na bacia hidrográfica do Rio Pardo traduzem também a forte identidade existente, onde a vegetação característica é representada pela transição entre dois importantes biomas brasileiros – Cerrado e Mata Atlântica.
            Não bastasse a exuberância da natureza, as paisagens fantásticas, as riquezas minerais, as fazendas centenárias, a abundância de água, a hospitalidade do povo, a diversidade de estilos arquitetônicos, a produção artesanal rica e variada, as festas tradicionais, as cidades tranqüilas, a culinária deliciosa e, principalmente, a cultura popular, o turismo no espaço rural, destacando-se o segmento do turismo rural em fazendas históricas dos antigos coronéis do café e em fazendas de produção agropecuária e de lazer  já é , nesta região café com leite – São Paulo / Minas , uma realidade – Roteiros Turísticos Café com Leite.
LUIZ AUGUSTO NASSER – Associação Café com Leite (presidente)
Brasileiros expondo nossa cultura e o turismo rural na Espanha, a direita professora Graziela e no centro Guto da Fazenda Buracão de Mococa. Dois icones do Turismo Rural.