Como
agir em caso de emergência
Confira algumas regras gerais para todas as emergências
Janine
Mogendorff.
Foto:
Getty Images
Todo guia tem em seu curriculum o curso básico de primeiros socorros, porém nem sempre lembramos de como agir, por isso ao ler esse artigo no site do IG, resolvi copiar e colocar aqui.
Só para complementar,em situações onde há guias de turismo envolvido, devemos lembrar que:
1º- A segurança de seus passageiros vem em primeiro lugar, você é responsável por seu grupo.
2º- Não faça nada que não saiba fazer, um erro pode ser fatal.
3º- Sinalize a área do acidente, a falta de sinalização pode provocar um outro acidente e as vezes mais grave.
4- Peça socorro a um órgão especializado, na maioria das rodovias há resgate e nas cidades temos os bombeiros (193) e ou SAMU- Serviço de Assistência Médica de Urgência (192) em último caso ligue a polícia local(193).
5- Após o socorro, acione seu seguro saúde, eles te informarão quais os próximos passos a seguir.
Antes de viajar procure se manter atualizado, faça cursos de reciclagem em primeiros socorros e leia sempre como proceder em casos de emergência, sua informação correta fará diferença em horas de incidente e ou acidentes, graves ou não.
Boa viagem.
Luis Carlos Menezes Negri.
Emergência: saiba como
agir para manter
a sua segurança e a da vítima
Algumas regras gerais em casos de emergência são fundamentais para
manter a segurança e facilitar o atendimento das vítimas. Confira.
- Tenha sempre à mão os telefones
mais importantes de socorro (SAMU, bombeiros, hospital mais próximo, etc.) e
contate-os assim que perceber a situação de emergência.
- Veja a
localização, rua, número, e ponto de referência próximo ao local da emergência,
para ajudar a equipe de socorro a chegar mais rápido
- Mantenha a
calma ao prestar socorro, transmitindo segurança ao acidentado, evitando causar
novas lesões e preparando o trabalho do socorro que está por vir
- Lave as mãos com
água e sabão antes de iniciar qualquer procedimento
- Jamais preste
os primeiros socorros se a sua própria segurança não está assegurada
- Quando
solicitado pelos socorristas, relate como foi o acidente e como está a vítima
Monte seu kit de
primeiros socorros
É sempre válido ter um em casa e no carro. Saiba o que deve compor o kit
Janine
Mogendorff,:
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Getty Images
Kit
de primeiros socorros: em casa e no carro
Você pode comprar estojos
montados – eles são vendidos em farmácias e supermercados – ou pode montar
o seu kit em casa. Ele deve conter:
- Algodão
- Analgésico
- Antitérmico
- Antisséptico
- Esparadrapo
- Gaze
- Luvas de látex
- Analgésico
- Antitérmico
- Antisséptico
- Esparadrapo
- Gaze
- Luvas de látex
- Micropore
- Soro fisiológico
- Soro fisiológico
- Termômetro
- Tesoura
- Tesoura
Parada cardíaca e ou
Parada respiratória
Parada cardíaca:- é a interrupção da função de bombeamento do
coração. Pode ser constatada pela falta de batimentos cardíacos, de pulso e
pela dilatação das pupilas (parte mais escura do olho, que abre e fecha de
acordo com a intensidade da luz). Pode ocorrer sozinha ou com parada
respiratória.
Parada respiratória:- Ela acontece quando há falta de oxigênio e excesso de gás
carbônico no sangue. Pode ocorrer sozinha ou com parada cardíaca.
Essas ocorrências podem estar associada a diversos fatores como,
arritmia cardíaca, hemorragia, estado de choque, uso de drogas, choques
elétricos e infarto agudo do miocárdio. Portanto, é necessário redobrar a
atenção se a pessoa tem um ou mais fatores de risco para doença cardíaca:
- homens com idade acima de 45 anos e mulheres com mais de 55
- familiar que já teve ou morreu de infarto
- obesidade, hipertensão, diabetes, sedentarismo e tabagismo.
Como agir:
- Chame imediatamente o serviço médico de emergência.
- Deite a vítima de costas e verifique o pulso dela.
- Inicie os procedimentos de reanimação: coloque as mãos entrelaçadas no centro do tórax e comprima-o entre 4 e 5 cm, repetindo o procedimento 100 vezes por minuto até o socorro chegar. A cada 30 vezes, verifique se há pulso e continue...
- Sem fazer nenhuma manobra de reanimação, a cada minuto se perde 10% da chance de reanimar a vítima. Se a reanimação não for feita em 10 minutos, a pessoa tem chances muito reduzidas de se salvar. É importante identificar a parada e começar imediatamente a manobra.
Infarto
Muitas pessoas confundem infarto
com parada cardíaca. Na verdade, o infarto é uma das causas da parada cardíaca
e acontece quando alguma artéria deixa de levar sangue ao músculo cardíaco, o
miocárdio. Essa falta de irrigação pode afetar pequenas ou grandes partes do
músculo do coração – fator do qual dependerá a gravidade do infarto.
Como reconhecer:
- Dor no
peito
- Formigamento e dor nos braços e nos ombros, especialmente do lado esquerdo
- Desconforto na região do estômago (pode ser confundido com azia)
- Palpitação
- Suor excessivo e palidez
- Náusea
- Falta de ar
- Formigamento e dor nos braços e nos ombros, especialmente do lado esquerdo
- Desconforto na região do estômago (pode ser confundido com azia)
- Palpitação
- Suor excessivo e palidez
- Náusea
- Falta de ar
Como agir:
- Chame
imediatamente o serviço médico de emergência
- Mantenha a vítima deitada e afrouxe as roupas dela
- Transmita calma
- Se ela entrar em parada cardíaca inicie os procedimentos de reanimação
- Mantenha a vítima deitada e afrouxe as roupas dela
- Transmita calma
- Se ela entrar em parada cardíaca inicie os procedimentos de reanimação
Como prevenir:
- Ter uma alimentação saudável
- Não fumar
- Não beber em excesso
- Praticar exercícios físicos
- Verificar o colesterol regularmente
- Ficar atento a fatores de risco como obesidade, diabetes e hipertensão
- Se informar sobre seu histórico familiar de doenças do coração
- Adotar um estilo de vida que ajude a diminuir o stress do dia a dia
- Não fumar
- Não beber em excesso
- Praticar exercícios físicos
- Verificar o colesterol regularmente
- Ficar atento a fatores de risco como obesidade, diabetes e hipertensão
- Se informar sobre seu histórico familiar de doenças do coração
- Adotar um estilo de vida que ajude a diminuir o stress do dia a dia
Hemorragia
É a perda de sangue em decorrência de um ferimento, que pode ser externo
ou interno. As causas da hemorragia são variadas e podem ir desde um corte com
um caco de vidro ou uma faca, até um traumatismo com uma contusão que abriu e
sangrou.
A hemorragia pode levar ao estado de
choque e à morte. Por isso, ao perceber uma hemorragia é necessário estancar o
sangue (no caso de uma hemorragia externa) e chamar a emergência imediatamente.
Como reconhecer:
Após uma queda,
atropelamento ou mesmo durante uma gravidez de risco, suspeite de hemorragia
interna quando a vítima apresentar sintomas como:
- palidez
- sonolência
- suor excessivo
- palidez
- sonolência
- suor excessivo
- frequência cardíaca acelerada
- contusões e manchas na pele
- dor na região abdominal
- vômito ou evacuação com sangue
Como agir:
- Pegue um pano
esterilizado ou bem limpo e comprima o local do sangramento com força (se não
houver nenhum objeto que impeça a compressão ou que agrave o sangramento)
- Caso haja um objeto encravado no corpo jamais tente retirá-lo. Ele
pode estar tamponando um vaso e, ao ser retirado, pode gera mais hemorragia
- Não passe nenhuma substância no ferimento
- Não passe nenhuma substância no ferimento
- Não eleve as pernas da vítima nem faça movimentos bruscos se
houver risco de fratura
- Se suspeita de hemorragia interna, não dê nada para o paciente
beber (esse, aliás, é um erro muito comum em qualquer tipo de socorro) e leve-o
imediatamente para o hospital.
Fratura
A fratura é a interrupção na continuidade de um osso. Ela pode ser
causada por quedas, impactos fortes ou movimentos violentos. Há vários tipos de
fraturas. As mais comuns são as dos membros (mãos, pés, braços, pernas, etc.).
Em geral, fraturas na cabeça, no pescoço e na coluna exigem um cuidado maior no
atendimento inicial.
Fraturas expostas são aquelas em que o osso quebrado rompe os músculos e
a pele. Nestes casos, mais complexos e graves, o ferimento no local da fratura
está em contato com o ambiente e, se não for tratado, podem dar origem a
infecções e deficiências.
Como agir:
- Faça um primeiro diagnóstico observando o que aconteceu. Normalmente a
pessoa que sofreu uma fratura sentirá muita dor no local, ao apalpá-lo ou
movimentá-lo
- Chame socorro imediatamente ou, se a pessoa estiver em condições de ser transportada de carro, leve-a um hospital
- Chame socorro imediatamente ou, se a pessoa estiver em condições de ser transportada de carro, leve-a um hospital
- Imobilize o membro fraturado segurando a área com firmeza ou com a
ajuda de um papelão, dobrando-o em três (como se fosse uma calha). É possível
ainda usar um pedaço de madeira, uma atadura e um lençol (sem apertar muito). A
imobilização vai diminuir a dor
- A fratura que não é devidamente tratada pode causar uma deformação
no osso, dor, artrose e problemas de movimentação
- Em caso de fratura exposta imobilize o membro como está e não
tente colocar o osso no lugar. Cubra o local com um pano esterilizado ou bem
limpo, para evitar o contato com o ambiente
- Se o socorro demorar lave o local com água corrente abundante ou com soro fisiológico e seque com o pano limpo. Não coloque nenhuma outra substância
- Se houver um sangramento muito intenso, faça a compressão firme do local, segurando o membro na posição oposta ao fluxo do sangue. Exemplo: se a fratura for no pulso, faça a compressão no antebraço
Picada de inseto
A mordida de um
inseto, na maioria das vezes, não é grave e produz apenas dor, coceira e
inchaço local. Isso é bastante comum de acontecer após picadas de abelhas,
vespas, aranhas, mosquitos. O cuidado passa a ser maior se a pessoa é alérgica
ao veneno de algum destes insetos.
Como agir:
- Se possível,
retire o ferrão e lave a área com água e sabão
- Aplique gelo no local para diminuir o inchaço
- Se a vítima for alérgica ou receber múltiplas picadas, conduza-a imediatamente a um hospital
- Se possível, leve junto uma amostra do inseto (vivo ou morto)
- Aplique gelo no local para diminuir o inchaço
- Se a vítima for alérgica ou receber múltiplas picadas, conduza-a imediatamente a um hospital
- Se possível, leve junto uma amostra do inseto (vivo ou morto)
Como prevenir:
- Doenças como o mal de Chagas e
a dengue são causadas por insetos. Por isso é importante manter os ambientes
limpos e livres de contaminação
- Se trabalha com abelhas ou for visitar um apiário, use equipamentos apropriados para se proteger destes insetos.
- Se trabalha com abelhas ou for visitar um apiário, use equipamentos apropriados para se proteger destes insetos.
- Se estiver perto de
uma colmeia, não faça movimentos bruscos ou grite, pois isso atrai as abelhas.
Intoxicação alimentar
É causada pela contaminação de alimentos ou bebidas, principalmente por
bactérias. A contaminação pode acontecer na hora de preparar o alimento, na
conservação inadequada e na má limpeza dos utensílios.
Uma das bactérias mais conhecidas é a salmonela, presente na carne de
gado e frango, ovos e leite. Alguns dos sintomas da infecção intestinal são
náuseas, diarreia, vômitos, dor de barriga e dor de cabeça.
Como agir:
- Aos primeiros
sinais de intoxicação, oriente a pessoa a beber bastante água
- Se a diarreia for intensa, procure o atendimento médico, pois há risco de desidratação
- Não deixe a infecção intestinal evoluir, especialmente em crianças e idosos. Quanto mais ela se espalha pelo organismo mais perigosa é. Se não for adequadamente tratada, pode levar à morte.
- Se a diarreia for intensa, procure o atendimento médico, pois há risco de desidratação
- Não deixe a infecção intestinal evoluir, especialmente em crianças e idosos. Quanto mais ela se espalha pelo organismo mais perigosa é. Se não for adequadamente tratada, pode levar à morte.
Como prevenir:
- Tenha cuidado ao manipular
alimentos, lavando sempre as mãos e limpando bem frutas e verduras
- Evite comer carnes cruas e alimentos com procedência duvidosa
- Prefira sempre água filtrada ou mineral
- Não compre produtos com
enlatamento caseiro, pois ele podem conter a toxina do botulismo. Essa infecção
causa paralisia muscular, podendo levar à insuficiência respiratória.
Perfuração por objeto metálico
Nas lesões por objetos perfurantes (facas, lâminas, pedaços de metal em
geral) geralmente há exposição dos tecidos do corpo ao ambiente. Esta situação
é associada a acidentes nos ambientes de trabalho e também domésticos, mas
muitas vezes é resultado da violência.
Dependendo da gravidade da situação, a vítima necessita ser encaminhada
diretamente para o hospital, com o objeto ainda encravado no corpo.
Como agir:
- Não tente puxar o objeto, ele
pode estar tamponando um vaso
- Se houver hemorragia, contenha o sangue fazendo uma compressa com um pano limpo
- Se houver hemorragia, contenha o sangue fazendo uma compressa com um pano limpo
- Se o objeto for
grande, facilite o transporte para o hospital, estabilizando-o com um curativo
ou cortando as extremidades.
- Mesmo que o objeto seja pequeno
é necessário procurar atendimento especializado. Nesses casos, é recomendado
tomar a vacina antitetânica.
Choque elétrico
Ocorre quando o corpo entra em
contato com a corrente elétrica. Seus efeitos variam em função do tempo e da
intensidade da corrente.
Como agir:
- Antes de ajudar a vítima, corte
a corrente elétrica.
- Se não for possível, afaste-a
da fonte de energia. Não se esqueça de utilizar luvas de borracha grossa ou
outros materiais secos como cabo de vassoura, tapete de borracha, jornal
dobrado ou pano grosso dobrado.
- Se o choque for leve, siga as
orientações listadas no item estado de choque
- Em caso de parada cardiorrespiratória, inicie imediatamente a reanimação
cardiopulmonar até a chegada do atendimento.
- Em caso de parada cardiorrespiratória, inicie imediatamente a reanimação
cardiopulmonar até a chegada do atendimento.
- Examine a vítima, procurando primeiras:-
hemorragias, depois fraturas e somente depois queimaduras.
- O choque pode causar
queimaduras e paralisia dos músculos, levando à morte quando pulmão e coração
param. Cada segundo de contato com a eletricidade diminui a possibilidade de
sobrevivência.
Como prevenir:
- Faça revisões periódicas das
instalações elétricas da casa.
- A utilização de instalações
elétricas clandestinas (conhecidas como gatos) aumentam as chances de
curto-circuito.
- Quando uma tomada estiver
esquentando ou quando algum eletrodoméstico estiver soltando faíscas desligue
imediatamente e procure um profissional especializado em instalações elétricas
- Nunca sobrecarregue uma tomada
ligando vários aparelhos nela.
- Não se esqueça de
desligar o disjuntor antes de mexer em qualquer instalação elétrica ou quando
for trocar a resistência do chuveiro.
- Previna acidentes com crianças:
tape tomadas e deixe os fios fora do alcance delas
- Leia sempre as instruções antes de instalar qualquer eletrodoméstico
- Leia sempre as instruções antes de instalar qualquer eletrodoméstico
- Desligue os aparelhos sempre
puxando pelo plugue, nunca pelo fio
Intoxicação (por
medicamentos, produtos químicos e drogas)
A intoxicação causa alterações no
funcionamento do organismo e pode levar à morte. A primeira medida a ser tomada
é verificar se realmente houve envenenamento.
Como reconhecer:
- hálito com cheiro estranho
- mudança na cor dos lábios
- dor
- sensação de queimação na boca, garganta ou estômago
- sensação de queimação na boca, garganta ou estômago
- sono
- confusão mental.
- confusão mental.
- vômitos
- diarreia
- paralisia
- convulsões
- diarreia
- paralisia
- convulsões
Como agir:
- Procure perto da vítima frascos
ou remédios para informar o socorro e procure ver nos rótulos ou bulas se
existe alguma indicação de antídoto
- Observe atentamente o acidentado, pois os efeitos podem não ser imediatos
- Não faça respiração boca a boca caso o acidentado tenha ingerido o produto
- Se o contato com produtos químicos for pelos olhos, lave-os com bastante água durante pelo menos 15 minutos e procure com urgência atendimento especializado
- Se houve ingestão de substância tóxica ou venenosa, provoque o vômito na vítima, verifique o pulso e a respiração dela e chame imediatamente o atendimento
- Observe atentamente o acidentado, pois os efeitos podem não ser imediatos
- Não faça respiração boca a boca caso o acidentado tenha ingerido o produto
- Se o contato com produtos químicos for pelos olhos, lave-os com bastante água durante pelo menos 15 minutos e procure com urgência atendimento especializado
- Se houve ingestão de substância tóxica ou venenosa, provoque o vômito na vítima, verifique o pulso e a respiração dela e chame imediatamente o atendimento
ATENÇÃO: Não provoque
o vômito quando o envenenamento for por: ácido, veneno que cause queimadura,
soda cáustica, alvejantes, tira-ferrugem, água com cal, amônia, desodorante e
derivados de petróleo (querosene, gasolina, fluido de isqueiro, benzina,
lustra-móveis)
Como prevenir:
- Mantenha medicamentos, produtos
de limpeza e cosméticos fora do alcance das crianças, em armários trancados.
- Não se automedique
- Siga as orientações do médico
- Leia a bula atentamente
- Não guarde medicamentos
vencidos
- Fique atento para as dosagens
dos remédios
- Não armazene produtos de
limpeza fora do recipiente original
Desmaio
É a perda repentina e temporária de
consciência, devido à diminuição do oxigênio no cérebro. As causas são variadas
e estão ligadas a fatores como a alimentação (baixo nível de açúcar no sangue e
falta de comida no organismo), o estado emocional (nervosismo, situação de
pânico), fatores relacionados a atividades diárias (cansaço, excesso de tempo
em pé, ambientes sem ventilação), dor intensa e problemas de saúde como
acidentes e distúrbios cardíacos.
Como reconhecer:
Antes de desmaiar é comum a pessoa
apresentar sensação de moleza no corpo, suor frio, náusea, pulso fraco, pressão
arterial baixa e respiração cada vez mais lenta. O momento imediatamente
anterior ao desmaio é relatado como “enxergar tudo preto”.
Como agir:
- Se a vítima apresenta os
sintomas descritos acima mas ainda não desmaiou, sente-a em uma cadeira e diga
a ela para baixar a cabeça abaixo dos joelhos e esperar a tontura passar
- Se a pessoa já desmaiou,
deite-a no chão, elevando as pernas em relação ao resto do corpo para facilitar
a circulação de sangue para o cérebro.
- Afrouxe as roupas da vítima e
ventile o ambiente
- Quando ela
recuperar a consciência ofereça um pouco de água com açúcar
- Se a ânsia de vômito continuar vire-a de lado
- Se a ânsia de vômito continuar vire-a de lado
Reação alérgica aguda
Ela surge quando há intolerância do organismo a
alguma substância (alimento, pólen, medicamento, veneno de insetos, entre
outros). O contato com elas causa, em minutos, reações violentas do corpo, como
o edema de glote e o choque anafilático.
O edema de glote é conhecido popularmente como
“garganta fechada”. A glote é uma estrutura localizada na laringe. Ela se abre
para permitir a passagem do ar para os pulmões e se fecha para impedir que eles
recebam líquidos e alimentos destinados ao estômago. Ao inchar, a glote obstrui
a passagem de ar e causa insuficiência respiratória.
O choque anafilático se caracteriza pela coceira
generalizada, pela presença de placas avermelhadas distribuídas pelo corpo e
pelo inchaço na boca, na língua ou na garganta. Essa ocorrência pode provocar
vômitos e diarreia, convulsões e também pode levar à morte.
Como agir:
- Chame o atendimento de emergência e monitore
os sinais vitais da vítima
- Se a vítima entrar em parada
cardiorrespiratória inicie a reanimação imediatamente.
Como prevenir:
- Investigue quais substâncias
desencadeiam as crises alérgicas e evite-as
- Se já teve uma reação alérgica grave, converse com seu médico sobre a possibilidade de carregar um kit contendo medicamentos para uso em uma emergência
- Carregue com você um cartão com informações sobre suas alergias e jamais esqueça informá-las antes de receber atendimento médico.
- Se já teve uma reação alérgica grave, converse com seu médico sobre a possibilidade de carregar um kit contendo medicamentos para uso em uma emergência
- Carregue com você um cartão com informações sobre suas alergias e jamais esqueça informá-las antes de receber atendimento médico.
- Leia sempre as bulas dos
medicamentos que irá usar
- Se é alérgico a
algum alimento pergunte sobre a presença dele ou de traços dele na comida
Coma alcoólico
Acontece quando a pessoa bebe álcool em excesso. O organismo tem uma
capacidade limitada de metabolizar essa substância. Quando esse limite é
superado, as funções vitais do corpo são afetadas, uma situação que pode levar
à morte.
A quantidade de álcool necessária para uma pessoa
entrar em coma varia de acordo com o sexo e o peso de cada um. Antes de entrar
em coma, a pessoa já apresenta sinais acentuados de embriaguez, como
comportamento agressivo, confusão e agitação, olhos vermelhos, dificuldade de
falar, falta de coordenação motora e sono, entre outros.
Como agir:
- Chame socorro
- Verifique o pulso da vítima
- Coloque-a deitada de lado, para
que ela não aspire o próprio vômito
- Afrouxe roupas e acessórios
- Se a vítima entrar em parada
cardíaca, aplicar a respiração boca a boca até a chegada do atendimento
Como prevenir:
- O coma alcoólico está ligado ao
abuso do consumo de álcool, que, se
recorrente, pode dar origem a uma
doença crônica, o alcoolismo
- O abuso do álcool por
adolescentes é cada vez mais comum, por isso é
necessário um trabalho conjunto entre
pais e escola para conscientizar os
jovens do perigo dessa droga lícita
- Converse com seus filhos sobre
o perigo do abuso do álcool e suas
conseqüências
- Dê o exemplo em casa, evitando beber em excesso.
- Dê o exemplo em casa, evitando beber em excesso.
- Fique atento aos primeiros
sinais de abuso e procure acompanhamento médico
Mordida de animal
A maioria dos casos está relacionada a mordidas de
cães, mas são as mordidas de gato que infectam em mais de 50% das vezes. Entre
as doenças mais comuns transmitidas por eles estão o tétano e a raiva.
Apesar dos registros de mordidas de ratos e macacos também figurarem
entre as mordidas perigosas, em geral são as dentadas humanas as que as que
causam lesões mais graves, com maior risco de infecção e de transmissão de
doenças como as hepatite B e C, o herpes, o HIV (causador da AIDS), a sífilis e
o tétano.
Mordidas de animais pedem atendimento imediato. Após 8 horas da
ocorrência, o risco de complicações infecciosas aumenta.
Como agir:
- Limpe o local da mordida com
água e sabão ou soro fisiológico, deixando a água escorrer pelo ferimento
durante alguns minutos
- Estanque
hemorragias com um pano esterilizado ou bem limpo
- Imobilize o membro afetado e eleve-o em relação ao resto do corpo
- Encaminhe a vítima para um serviço de saúde
- Imobilize o membro afetado e eleve-o em relação ao resto do corpo
- Encaminhe a vítima para um serviço de saúde
Como prevenir:
- Não brinque com animais
estranhos
- Mantenha as vacinas
dos seus animais de estimação em dia
- Não deixe crianças sozinhas com
animais domésticos
- Sempre leve seus animais de
estimação para passear com coleira
Picada de cobra
Menos de 30% das
cobras brasileiras são venenosas. O veneno de uma jararaca, cascavel ou coral,
porém, pode levar à morte em pouco tempo. Por isso, é importante buscar o
socorro o mais rápido possível para que o soro antiofídico possa ser aplicado
nas três primeiras horas depois do ataque.
Como reconhecer:
A reação à picada
depende do tipo de cobra, da parte do corpo mordido, da quantidade de veneno
introduzido no organismo, do modo como as presas se prenderam no corpo e do
peso da vítima. Imediatamente após a mordida, a pessoa pode começar a sentir:
- dor
- náuseas
- palidez
- pulso fraco
- rigidez na nuca
- visão confusa
- perda da consciência
Como agir:
- Procure imediatamente o serviço
de emergência
- Mantenha a vítima calma e
deitada
- Lave o local com água abundante
- Não coloque nenhum tipo de
substância no local, não faça cortes ou amarre qualquer tipo de material ao
local da picada
- Mantenha elevado o pé, perna ou
braço atingido
- Se há condições de segurança,
leve a cobra (viva ou morta) ao serviço de atendimento de emergência (assim
será mais fácil descobrir o soro adequado para tratar a vítima)
Como prevenir:
- Utilize botas ao percorrer
locais com mato e arbustos
- Não coloque as mãos em tocas e
lugares escuros onde a cobra possa se esconder
- Caso seja preciso manipular esses animais, use luvas adequadas e material de proteção.
- Caso seja preciso manipular esses animais, use luvas adequadas e material de proteção.
- Mantenha os terrenos próximos
de sua moradia limpos, evitando ratos, animais que costumam atrair esses predadores.
- Evite passeios noturnos em
áreas onde há cobras (a maioria dos animais mantém hábitos noturnos)
- Não mate emas, seriemas,
gaviões e gambás. Eles são predadores naturais das cobras
Estado de choque
O choque acontece
quando o fluxo de oxigênio para as células do corpo diminui ou para por completo.
Ele vai aumentando gradativamente e causando danos nos tecidos de acordo com
sua extensão, até o momento em que o coração não recebe oxigênio suficiente e
para de bater, causando a morte.
Esta emergência
pode ter diversas causas: grande perda de sangue, infarto, aceleração do
coração, queimaduras graves, traumatismos de crânio, tórax e abdômen,
envenenamentos, afogamento, choque elétrico, picadas de animais venenosos,
mudança brusca de temperatura e infecção. Se a vítima apresentar algum dos sintomas
abaixo, é necessário agir rapidamente, principalmente para tentar evitar que
ela entre em choque.
Como reconhecer:
- Pele pálida, úmida, pegajosa e
fria
- Orelhas, lábios e pontas dos
dedos arroxeadas
- Suor na testa e nas palmas das
mãos
- Fraqueza geral
- Pulso rápido e fraco
- Sensação de frio
- Respiração rápida, curta,
irregular ou muito difícil
- Pupilas dilatadas, agitação,
medo
- Muita sede
- Visão nublada
- Náuseas e vômitos
- Confusão mental
- Perda total ou parcial de
consciência
- Aceleração dos batimentos
Como agir:
- Deite a vítima de
costas. Afrouxe as roupas no pescoço, no peito e na cintura. Em seguida,
verifique se há prótese dentária, objetos ou alimento na boca e retire-os.
- Eleve as pernas da vítima em relação ao restante do corpo com uma almofada ou qualquer outro objeto (se não houver fraturas ou ferimentos no tórax e na cabeça)
- Eleve as pernas da vítima em relação ao restante do corpo com uma almofada ou qualquer outro objeto (se não houver fraturas ou ferimentos no tórax e na cabeça)
- Se ela estiver inconsciente, ou
se estiver consciente, mas sangrando pela boca ou pelo nariz, deite-a de lado,
apoiada sobre o lado esquerdo
- Caso a vítima pare de respirar, inicie a respiração boca a boca. Coloque a cabeça dela para trás, para que a língua não bloqueie a passagem de ar e tampe as narinas dela. Sopre dentro da boca da vítima até ver o peito se mexer. Repita o procedimento até a emergência chegar
- Caso a vítima pare de respirar, inicie a respiração boca a boca. Coloque a cabeça dela para trás, para que a língua não bloqueie a passagem de ar e tampe as narinas dela. Sopre dentro da boca da vítima até ver o peito se mexer. Repita o procedimento até a emergência chegar
- Se a pessoa estiver fria,
agasalhe-a
- Mantenha-a calma e observe se
ocorre alguma mudança grande no estado da vítima para informá-la à equipe de
socorro
Picada de escorpião
Escorpiões são animais pouco agressivos e com
hábitos predominantemente noturnos, o que torna os acidentes com esses animais
menos frequentes do que os com cobras.
O veneno do escorpião ataca o sistema nervoso e
pode até matar – especialmente se a vítima for uma criança. Por conta disso, é
importante buscar socorro o mais rápido possível para que o tratamento adequado
possa ser administrado o quanto antes.
Como reconhecer:
A reação à picada depende do tipo de
escorpião. Imediatamente após a mordida, a pessoa pode começar a sentir:
- dores fortes
- náuseas
- vômitos
- aumento da pressão arterial
- suor intenso
- baixa rápida da temperatura do
corpo.
Como agir:
- Mantenha a vítima calma
- Não esprema nem sugue o local
da picada
- Lave o local com água e sabão
- Procure o serviço de emergência
- Se há condições de segurança,
leve o escorpião (vivo ou morto) ao serviço de atendimento de emergência (assim
será mais fácil descobrir o soro adequado para tratar a vítima)
Como prevenir:
- Use sempre calçados e luvas
apropriadas ao manusear materiais de construção ou lenha
- Em locais onde há presença
destes animais, vede a soleira das portas com frisos de borracha ou com
saquinhos de areia
- Não coloque as mãos em tocas e
lugares escuros onde o escorpião possa se esconder
- Feche bem os sacos de lixo e mantenha os terrenos próximos de sua moradia limpos, evitando baratas e moscas, animais que costumam atrair esses predadores
- Examine roupas, calçados e roupas de cama e banho antes de usá-las
- Feche bem os sacos de lixo e mantenha os terrenos próximos de sua moradia limpos, evitando baratas e moscas, animais que costumam atrair esses predadores
- Examine roupas, calçados e roupas de cama e banho antes de usá-las
Ferida inflamada
A inflamação é uma reação do organismo a qualquer
agente agressor. Ela pode surgir por várias razões, como uma picada de inseto,
uma batida e um corte, entre outros.
É importante não confundir inflamação com infecção.
Esta última é gerada pela ação de microrganismos como fungos, vírus e
bactérias. Já a inflamação é uma reação do próprio organismo.
Como reconhecer:
A inflamação se caracteriza por uma área geralmente avermelhada, inchada
e dolorida.
Como agir:
- Faça compressas com bolsa de
água fria ou pano úmido no local para aliviar a sensação de calor
- Em feridas inflamadas que não
estejam abertas, é possível fazer uso tópico de anti-inflamatórios.
- Em feridas abertas, é
necessário consultar um médico, pois há possibilidade da inflamação se
transformar em infecção.
Parto iminente
Ao final da gestação, alguns sintomas indicam que o trabalho de parto já
começou. Se a grávida apresentar contrações regulares a cada dois minutos, se a
bolsa romper, se já for possível visualizar a cabeça do bebê e não houver tempo
de chegar ao hospital, é necessário tomar algumas medidas para prestar os
primeiros socorros.
Como agir:
- Chame o socorro imediatamente
- Afaste os curiosos e transmita calma à grávida
- Lave as mãos antes de iniciar qualquer procedimento
- Deite a gestante em um lugar limpo, eleve os joelhos dela e afaste
as duas pernas
- Peça para que tranque a respiração e faça força a cada contração
- Não puxe a cabeça do bebê. Sustente-a à medida que ela for saindo.
Deixe
que o bebê e o
cordão umbilical saiam naturalmente
- Assim que o bebê sair, limpe o muco do nariz e da boca dele
- Verifique se ele está respirando. Caso contrário, segure-o com
cuidado pelas pernas e coloque-o de cabeça para baixo, dando palmadas leves nas
costas dele
- Se não der resultado, sopre delicadamente na boca da criança, observado o movimento do tórax
- Se não der resultado, sopre delicadamente na boca da criança, observado o movimento do tórax
- Não é necessário cortar o cordão umbilical se o transporte para o
hospital demorar menos de 30 minutos
- Se o socorro médico levar mais do que 30 minutos, deite a criança
de costas e com um fio que tenha sido fervido e faça dois nós no cordão
umbilical: o primeiro a quatro dedos da criança e o segundo a dois dedos do
primeiro. Corte bem meio da duas amarras usando um objeto limpo
- Deixe o bebê em contato com a mãe até a emergência chegar e
proteja-os
- Não se esqueça de transportar a placenta ao hospital para avaliar se ela saiu completamente
- Não se esqueça de transportar a placenta ao hospital para avaliar se ela saiu completamente
Queimadura
A queimadura é uma lesão causada por fatores térmicos, químicos,
eletricidade e radiação, entre outros. Dependendo da localização, da extensão e
do grau de profundidade, a lesão produzida nos tecidos de revestimento do
organismo (como a pele) pode desfigurar, causar incapacidades temporárias ou
permanentes e levar à morte.
As queimaduras são classificadas em:
Queimadura de 1º grau – atinge
somente a epiderme (camada mais superficial da pele). Caracteriza-se por dor e
vermelhidão no local queimado.
Queimadura de 2º grau – atinge a
epiderme e a derme (camada localizada abaixo da epiderme). Caracteriza-se por
dor, vermelhidão e formação de bolhas.
Queimadura de 3º grau – atinge todas as camadas da
pele, inclusive o tecido gorduroso e os nervos, podendo alcançar inclusive os
ossos. Caracteriza-se por pouca dor, já que destrói as terminações nervosas de
sensibilidade. A pele fica seca, dura, enrugada, escurecida ou esbranquiçada.
Como agir:
- Interrompa o processo que está
originando a queimadura. Se for fogo na roupa, não deixe a pessoa correr.
Deite-a no chão e comece a abafar as chamas pela cabeça, usando um cobertor, um
tapete, um casaco grosso ou faça-a rolar no chão
- Jamais deixe de lado a sua
própria segurança ao ajudar em uma situação como essa
- Depois de apagado o fogo, não
retire roupas coladas na pele, apenas recorte as partes soltas, sobre as áreas
queimadas
- Cubra a área queimada com gaze
esterilizada ou panos limpos, para evitar infecção
- Não aplique qualquer creme ou pomada na queimadura, a não ser que haja prescrição médica.
- Não aplique qualquer creme ou pomada na queimadura, a não ser que haja prescrição médica.
- Jamais rompa as bolhas formadas
na queimadura
- Em queimaduras de 1º e 2º grau
resfrie o ferimento com água corrente. Não aplique gelo no local
- Em queimaduras
químicas, limpe e remova a substância da pele e das roupas. Em seguida, lave o
ferimento com bastante água corrente
- Em caso de queimadura de origem elétrica, não socorra a vítima antes de desligar a corrente
- Em caso de queimadura de origem elétrica, não socorra a vítima antes de desligar a corrente
- Além da queimadura, a corrente
elétrica pode gerar parada cardiorrespiratória, devendo neste caso ser aplicada
a reanimação. Após prestar o primeiro atendimento (veja no item choque
elétrico), chame socorro ou conduza a pessoa ao hospital.
- Sempre que se submeter ao sol,
use filtro solar.
- Afaste fósforos, produtos
químicos e inflamáveis de crianças
- Tenha cuidado ao usar fogão,
velas, cigarros e qualquer fonte de ignição.
- Evite soltar fogos de artifício
- Proteja a rede elétrica de sua
casa evitando sobrecarga ou fios desencapados. Procure sempre um profissional
habilitado para realizar o serviço de instalação ou manutenção de sua rede
elétrica
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