quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Roteiro Turístico Cultural - Campinas.






Roteiro Turístico Cultural

Campinas

As Sete Maravilhas



Francisco Barreto Leme - Fundador



Município de Campinas - SP


O povoamento da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Campinas do Mato Grosso,era passagem obrigatória dos tropeiros que iam para as minas de ouro de Goiás e Mato Grosso. O fundador foi Capitão Francisco Barreto Leme do Prado, em 14 de julho de 1774, com a celebração de uma missa numa capela provisória, onde hoje é a Praça Bento Quirino (onde estão localizados o Jockey Clube; o Monumento Túmulo de Carlos Gomes; a Basílica do Carmo e é o marco zero da cidade). Em 1797, é elevada a Vila de São Carlos e em 1842 elevada a categoria de cidade e seu nome passa a ser Campinas.
As principaís atividades econômicas foram a cana de açúcar, posteriormente o café e o algodão. Com o declínio das culturas de café, grande provedor das riquezas do município, a indústria foi a grande alavanca que apoiou a cidade e sua população, tornando esse município em um grande pólo de trabalho e alta tecnologia como é conhecida até hoje.

Alguns dados estatísticos da cidade:



Município de Campinas


Cidade das andorinhas : título adquirido em função da revoada dessas aves no centro da cidade (Largo das andorinhas),sendo uma atração turística apreciada pela população todo fim de tarde. Com o crescimento da cidade essas aves mudaram seu rumo migratório.


Princesa D’Oeste : apesar de não estar localizada a oeste do estado, esse elogio é dado a cidade por sua beleza e por estar localizada a oeste de Taubaté, cidade referência na época.




Vista aérea


Aniversário 14 de julho
Fundação 1774


Gentílico Campineiro


Lema “Labore virtute civitas floret”
Prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) 2009- 2012 (segundo mandato)
Área 795 km²
(50% ainda é área rural)

População 1.064.669 hab estimativa(IBGE 2009)


Densidade 1.328 hab/km²


Altitude 685 chegando a 1050 (Pico das Cabras-Observatório Jean Nicollini)


980 (Torre do Castelo)


Clima tropical de altitude

Estimativa da População 2009 - 1.064.669

PIB R$ 27.160.084mil (BR 11º) IBGE 2009

PIB per capita R$ 26.133 IBGE 2009

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais


Conheça as Sete Maravilhas de Campinas:


1ª Maravilha - Estação Cultura


Antiga "Estação da Paulista" (1872) abriga a sede da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, do Centro Profissionalizante (Ceprocamp) e da Escola Municipal de Cultura e Artes. A antiga Estação da Paulista atuou como entroncamento de diversas ferrovias (Paulista, Mogiana, Sorocabana e Ramal Férreo Campineiro), articulando o trânsito de passageiros e carga entre a capital e o interior do Estado. A viagem inaugural entre Jundiaí e Campinas ocorreu em 11 de agosto de 1872.


2ª Maravilha – Catedral



Inaugurada em 1883, a construção da hoje Catedral Metropolitana de Campinas remonta o início do século 19. Na construção utilizou-se de taipa de pilão com cunhais de pedra. Em 1850, o prédio foi coberto e deu-se início à ornamentação interna feita pelas mãos do mestre escultor baiano Vitoriano dos Anjos. Foram necessários seis anos para que o artista conseguisse esculpir o altar-mor, os púlpitos e as grades do coro. Em 1908, a Matriz Nova transforma-se em Catedral de Campinas, devido à criação da diocese local.


3ª Maravilha - Lagoa do Taquaral


A área popularmente conhecida como "Lagoa do Taquaral" constitui-se um dos mais importantes espaços de lazer da cidade de Campinas. Integrada no passado ä histórica Fazenda Taquaral, os 33 alqueires que compõem esta área foram transformados em Parque no ano de 1972, após aquisição pela Prefeitura Municipal das terras da família Alves de Lima. Destinado ao lazer.


4ª Maravilha - Jockey Clube


O Jockey Club Campineiro foi é uma instituição centenária que remonta ao período áureo do café. Formou-se em 1924 a partir da fusão do Jockey Club Campineiro com Club Campineiro, tendo sido vendido então o seu hipódromo. Sua sede de 1925 abriga parte de suas atividades tradicionais e foi palco de festas, recitais de piano, violino e canto das famílias mais ricas da cidade.


5ª Maravilha - Mercado Municipal


O Mercado Municipal, conhecido como Mercadão, está localizado na Praça Carlos Botelho, na região central de Campinas, e foi inaugurado em 12 de abril de 1908 pelo prefeito Orosimbo Maia. Na época da inauguração, passava pelo local a antiga estrada de ferro Funilense, transportando sacas de açúcar mascavo, fardos de arroz e feijão, entre outros produtos. A área funcionava, também, como depósito de açúcar que era depois seguia para o Porto de Santos.


6ª Maravilha - Escola de Cadetes


Fundada em 1967, a EsPCEx, foi cenário de culto das mais importantes tradições do Exército Brasileiro, onde tudo começou. Sua imponente instalação, cercadas de muito verde, com amplos espaços e torres que se destacam na paisagem urbana, abrigam 816 candidatos à Academia Militar de Agulhas Negras. Entre outras atrações o prédio abriga uma biblioteca aberta ao público com mais de 12.000 livros.


7ª Maravilha - Torre do Castelo


O "Castelo D'água", como era chamado, foi criado para abastecer os bairros que se formavam na região norte. A torre de 27 metros de altura foi erguida em um ponto estratégico para o desenvolvimento urbano, em um dos extremos da "triangulação geodésica da cidade" definida pelo Plano de Melhoramentos Urbanos de Campinas, mais conhecido como Plano Prestes Maia, de 1938. Após subir noventa degraus, podemos ver " As Janelas da Cidade", uma visão em 360º, onde podemos avistar quase toda cidade e pontos de relevância, como a Unicamp e o aeroporto de Viracopos.


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Cerveja e Queijo!

Saiba por que essa dupla pode abalar o antigo namoro entre queijo e vinho









No namoro com o queijo, a cerveja pode levar vantagem




Em algumas mesas, o casamento do queijo com o vinho pode passar por turbulências. Um terceiro elemento, a cerveja, ameaça a sintonia da dupla e toma para si o posto de melhor companhia para grana padanos, frescos e gruyères, só para citar alguns.
Muitos especialistas em cerveja e sommeliers dizem que, de fato, “a outra” leva vantagem. Em julho último, o Extra-malte, projeto de Porto Alegre que promove a cultura cervejeira, ofereceu na Forneria Melograno (em São Paulo) uma noite para experimentar e debater a combinação de queijos e cervejas especiais. Sady Homrich, curador do projeto (e também conhecido como baterista do grupo Nenhum de Nós), conduziu a degustação ao lado de Juliano Mendes, consultor de cervejas especiais do Grupo Schincariol. “Cerveja e queijo é a combinação perfeita e, se bem feita, supera a harmonização com o vinho. De cara, uma grande vantagem é que essas degustações não ficam restritas ao inverno”, disse, abrindo a noite. “As noites de queijos e vinhos já foram muito defendidas, mas nem todos os amantes desses dois produtos concordam com a harmonização”, acrescentou Mendes. Um exemplo desse questionamento é um artigo escrito pelo sommelier Guilherme Corrêa. Em Vinhos e Queijos: Casamento ou Litígio?, ele opina: “Não há nada pior para um bom vinho tinto que uma fatídica tábua de queijos sortida”. Entre as argumentações pró-harmonização, Mendes ressalta que existem aromas presentes nos queijos que são comuns às cervejas, mas que não aparecem nos vinhos. Só isso já tornaria muito mais simples combinar os dois produtos por semelhança – ao passo que com o vinho muitas harmonizações são feitas por contraste. Homrich endossa: “Os aromas das cervejas são muito mais francos. O que no vinho fica subliminar, na cerveja é bem evidente”. Por isso, até mesmo iniciantes no universo cervejeiro (e queijeiro) poderiam fazer bons testes de harmonização. Um dos grandes defensores dos dois produtos combinados, o mestre-cervejeiro norte-americano Garrett Oliver, levanta a bola de que cerveja e queijo têm muito em comum. “A semelhança começa na origem do produto. O leite produzido pela vaca e a cevada têm sua origem no campo, no pasto”, explica. E aponta as notas carameladas, defumadas, de castanhas e nozes como algumas que queijos e cervejas podem ter em comum. Como argumento derradeiro, Mendes menciona a carbonatação (ou gás) presente na cerveja como outra vantagem. “Os queijos têm muita gordura e podem ‘tampar’ as papilas gustativas. Por causa do gás, a cerveja tem o poder de ‘lavar’ o palato, evitando a confusão de sabores durante a degustação”, explica.Resgate do saborCoincidentemente, queijos e cervejas passam por uma espécie de resgate na forma de produtos artesanais e especiais depois de um longo período de industrialização, que deixou no mercado produtos muito semelhantes entre si e e não necessariamente saborosos. Na esteira das novidades, aqui e ali surgem iniciativas que incentivam o consumo casado. No restaurante paulistano L’Entrecôte de Paris, degustações de queijos e cervejas (com sugestões de harmonização feitas por Garrett Oliver) acontecem todas as segundas e terças. Já a cervejaria Eisenbahn criou uma pequena cartilha que dá o caminho das pedras para quem quer fazer degustações em casa (veja trechos abaixo).Mas, como em toda harmonização, as normas gerais servem como uma sugestão de caminho a ser seguido. É preciso se levar em conta que até os mesmos tipos de produtos têm características singulares de acordo com o fabricante. Na própria degustação da Extra-malte, apesar de na teoria todos os queijos terem sido servidos com cervejas de acordo, algumas harmonizações foram especialmente bem-sucedidas (como a da Baden Baden Celebration Double Bock com queijo gorgonzola), enquanto que outras não atingiram equilíbrio esperado (como a cerveja de trigo da Eisenbahn com queijo de cabra temperado). Juliano Mendes ressalta que, além de escolher rótulos que tenham potencial para combinar com os queijos, há outros detalhes de serviço que fazem a diferença. Abaixo, algumas dicas para quem quiser experimentar o gosto dessa “traição”.





O queijo gouda, semiduro e de média maturação, vai bem com Strong Golden Ale
Foto: Tricia Vieira/Foto Arena


Dicas para saborear queijo e cerveja em casa- Tire os queijos da geladeira uma hora antes de servir- Não sirva a cerveja muito gelada, pois a temperatura baixa mascara o sabor. Quatro graus é o suficiente- Corte os queijos na hora de degustar – picar antes, em cubinhos, por exemplo, esvazia aos poucos o sabor do produto- Prove primeiro o queijo, depois a cerveja - Comece pelos queijos e cervejas mais suaves, parta para os de sabor médio e finalize com aqueles de gosto mais intenso- Sinta os aromas presentes nos queijos e nas cervejas e tente harmonizar aqueles com notas semelhantes – harmonização por contraste é melhor quando se trata de vinhos




Complexo e picante, o queijo gorgonzola faz bom papel com a double bock
Foto: Tricia Vieira/Foto Arena

Queijos frescosCaracterísticas: suaves, alta umidadeTipos: ricota, mussarela de búfala, fetaCervejas: Pilsen, Kölch, Weizenbier
Queijos com casca natural Características: macios, cremosos, alta umidadeTipos: chabichou, crottin de chavignonCervejas: Pilsen, fruit beers, Weizenbier
Queijos macios, de casca brancaCaracterísticas: consistência quase cremosa, alta umidade – podem ter sabor suave ou intensoTipos: brie, camembert, St-maureCervejas: Pilsen, Weizenbier, Kölsh
Queijos semimaciosCaracterísticas: sabor adocicado, textura macia e média umidadeTipos: Serra da Estrela, St-Paulin, chevrotinCervejas: Strong Golden Ale, Pale Ale, Weizenbier, Weizenbock, Bière Brut
Queijos semidurosCaracterísticas: media maturação, textura tenra, sabor suave e adocicadoTipos: gruyère, emmental, goudaCervejas: Pilsen, Pale Ale, Strong Golden Ale, Bière Brut
Queijos durosCaracterísticas: longa maturação, baixa umidade, textura seca e granuladaTipos: Grana Padano, parmesão, cheddar e pecorinoCervejas: Pilsen, Strong Golden Ale, Dunkel, Weizenbock, Pale Ale, Weihnachts Ale, Bière Brut
Queijos azuisCaracterísticas: sabores complexos, picantes e salgados. Quebradiços e gordurososTipos: roquefort, stilton, gorgonzolaCervejas: Weihnachts Ale, Pale Ale, Strong golden Ale, Bière Brut, Weizenbock
* Fonte: EisenbahnVeja
- Marina Fuentes, especial para o iG São Paulo
Bebidas alcoólicas são proibidas para menores de 18 anos. Se beber, não dirija.
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fonte:_Marina Fuentes, especial para o iG São Paulo

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Turismo- O antigo e as novas tendências.

Turismo - o antigo e as novas tendências

Autor: MACEDO, Roberto
Fonte: OESP, Espaço Aberto, p. A2


Turismo - o antigo e as novas tendênciasRoberto MacedoNum espaço de três dias vi uma trinca de notícias sobre turismo. Aparentemente desconexas, têm algo em comum. Duas são insólitas. Uma delas dizia que operadoras oferecem passeios em favelas do Rio para estrangeiros (Folha de S.Paulo, 19/9); a outra, que visitantes pagam quase R$ 17 em excursão para conhecer o lixo de Chicago (este jornal, na mesma data). Dois dias antes, a terceira, também deste jornal, abordara números pouco conhecidos da devoção a Nossa Senhora Aparecida, relativos ao Santuário Nacional localizado na cidade paulista do mesmo nome, para a qual convergem mensalmente cerca de 600 mil peregrinos, ou 7,2 milhões por ano. Este ano doaram R$ 1,26 por mês e pessoa, gerando uma receita mensal de R$ 1,13 milhão, que quase cobre o custo fixo da Basílica, cerca de R$ 1,5 milhão por mês. Há também 300 mil doadores cadastrados que contribuem mensalmente, o que também gera recursos para obras, como a construção, em andamento, do gigantesco Centro de Eventos, com capacidade para 10 mil pessoas, cujo valor é estimado em R$ 22 milhões, a serem gastos em três anos. São números impressionantes, mas gostei particularmente da observação do administrador do santuário, padre Darci Nicioli. Disse ele que ali "a Lei de Responsabilidade Fiscal já funciona faz tempo; as obras são tocadas à medida que as doações chegam". Assim, além de lá se penitenciarem por seus pecados - fiscais e outros mais, publicados ou não -, administradores públicos têm muito a aprender com o padre Nicioli, pois ele demonstra que em matéria de administração financeira mesmo em Aparecida não se faz milagre. Mas já seria algo nessa linha se ao menos aprendessem a se endividar com moderação. Antes dessas notícias, eu assistira a uma palestra de um consultor espanhol de turismo, Eulogio Bordas, que assessorou equipe que está formulando no Brasil o projeto Turismo Sustentável e Alívio da Pobreza, desenvolvido pelo Ministério do Turismo em parceria com o Banco Mundial. O objetivo da iniciativa é desenvolver estratégias e políticas para que programas e projetos de turismo estimulados pelo governo contribuam para aliviar a pobreza nas localidades onde se situam. Devem também assegurar sustentabilidade, tanto no sentido de identificar e assegurar demanda permanente, como no de garantir que não sobrevenham danos sociais, ambientais e culturais. A palestra de Bordas me ajudou a compreender que as duas primeiras notícias refletem novas tendências do turismo, as quais guardam correspondência com as observadas na evolução da sociedade em termos de produtos e serviços que tipificam sua história. A última onda até aqui identificada, que marcou as duas últimas décadas, foi a da sociedade da informação, caracterizada por serviços, que sucedeu à sociedade industrial, na qual se destacavam os produtos e que veio na seqüência da agrária, esta nascida há tempos longínquos. Agora começam a ser identificados os traços de uma nova era, a sociedade emocional ou dos sonhos, em que os serviços marcantes são as experiências pessoais. Assim, enquanto a sociedade da informação valoriza o racionalismo, o pragmatismo, a tecnologia, o conforto físico e a inteligência racional, a dos sonhos privilegia as histórias, os valores, as emoções, o conforto espiritual e a inteligência emocional. No turismo a sociedade da informação encontra valor econômico nos serviços, tem o descanso como o desejo principal e busca um turismo de interesse geral, que leva à "comoditização" de pacotes, como o de uma visita ao Rio de Janeiro ou à Disneylândia. Já no turismo que surge com a sociedade das emoções, o valor está nas experiências e histórias vividas, o desejo na busca de emoções, e ele é voltado para interesses pessoais e a tendência é a personalização dos pacotes. É claro que essas duas fases não são estanques e a nova tendência convive com a que se consolidou no passado, a diferença é que o turismo nessa fronteira da sociedade das emoções cresce com maior velocidade, revelando crescente interesse pelo que o setor chama de produtos novos. Ainda segundo Bordas, neles se destacam o turismo de aventura, o esportivo, o da aventura na natureza, o da busca do bem-estar físico e espiritual, o do luxo autêntico, original e exclusivo, o da viagem ao interior pessoal, o das causas, convicções e militâncias e o cultural. Assim, o interesse pela favela do Rio ou pelo lixo de Chicago também se integra nessa tendência que busca novas experiências, histórias e emoções, de acordo com interesses específicos do cliente. Se houver interessados em conhecer o gabinete onde trabalhava Severino Cavalcanti e/ou o restaurante que foi de Sebastião Buani, que venham os pacotes. Quanto às peregrinações de massa, como as que têm Aparecida como destino, já existiam muitíssimo antes de receberem o nome de turismo religioso, mas igualmente dizem respeito às inquietações da mente humana, sempre em busca de respostas, sejam as experiências dessa sociedade das emoções, cujos traços agora se revelam, seja o antigo e tradicional apego à fé expresso na religiosidade. Assim, o que essa nova sociedade revela é também um retorno a caminhos que nunca foram abandonados, mesmo quando muita gente se apegou ao culto de produtos da era industrial e aos serviços da sociedade da informação. Afinal, somos seres humanos, sempre a explorar as infinitas possibilidades da nossa mente. Dadas essas tendências, o certo é que não podem ser ignoradas por quem trabalha em turismo, seja como negócio, seja no desenvolvimento e gestão de políticas e programas governamentais. Sem conhecê-las não será possível identificar os interesses da demanda, nem criar produtos e serviços capazes de atraí-los, mesmo sem nunca terem passado pela imaginação da distinta clientela. Roberto Macedo, economista (USP), com doutorado pela Universidade Harvard (EUA), pesquisador da Fipe-USP e professor associado à Faap, foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda OESP, 22/09/2005, Espaço Aberto, p. A2


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Dia Mundial do Turismo



O dia mundial do turismo é comemorado em 27 de setembro.




Simbolo da Organização Mundial do turismo




A data foi instituída pela OMT (Organização Mundial do Turismo), órgão que compõe o Sistema das Nações Unidas, em setembro de 1979.
Durante a realização de uma Assembleia Geral da organização, os membros participantes decidiram que a cada ano seria abordado um tema diferente, no dia 27 de setembro.
A escolha da data se deu em homenagem à implantação do Estatuto da entidade, adotado desde 1970, um marco na história do turismo mundial, portanto, comemorando seus nove anos de vigor, em 1979.
A intenção dos organizadores do evento foi a de transformar o Dia Mundial do Turismo numa data capaz de conscientizar a sociedade dos valores culturais, políticos, econômicos e sociais que esse ramo ocasiona.
O turismo é uma atividade relacionada ao entretenimento, onde as pessoas se divertem ao passearem por diferentes lugares.
Além disso, é tido como a área profissional que cuida de toda a movimentação que esses passeios ocasionam, o conjunto de serviços que os mesmos geram, com o intuito de promover o bem-estar dos visitantes ou turistas, sendo que seu maior objetivo é de que o viajante sinta-se satisfeito e retorne ao local.
As movimentações turísticas abrangem boa parte da economia de um país, pois ocasionam a circulação de um número bem maior de pessoas nas regiões visitadas. Isso faz com que aumentem os empregos, os investimentos na estrutura da cidade, melhorando a qualidade de vida das pessoas que ali vivem.
Hotéis, restaurantes, feiras, shows, teatros, museus, dentre outros são os grandes atrativos para os turistas, levando ao aumento das arrecadações financeiras desses estabelecimentos, provocando maior arrecadação dos impostos, aumentando também a arrecadação municipal.
Em 2008, o tema abordado no encontro da OMT foi sobre aquecimento global, abordando os prejuízos que as mudanças climáticas desordenadas causam ao turismo. Constantemente vemos nos jornais pessoas saindo de férias e se deparando com tempestades, furacões, inundações e outros abalos climáticos, causando total desconforto nas mesmas durante os passeios.
Em 2009 o objeto da pauta da Organização é “Mudanças Climáticas: o turismo em busca da ecoeficiência”, levando o assunto como grande interesse da área, buscando alertar a população sobre os danos da degradação do meio ambiente e apresentando os bons resultados das práticas turísticas de preservação.
Por Jussara de BarrosGraduada em PedagogiaEquipe Brasil Escola



Maus hábitos!

MAUS HÁBITOS






Um profissional é o somatório de sua genética com o que aprendeu na Família, na Escola, na Comunidade e nas Empresas onde trabalhou. Tenho conhecido muitas pessoas com genética boa, mas com maus hábitos, o que acaba por prejudicá-las em suas carreiras. São pequenas mas desagradáveis atitudes que atrapalham muita gente e que acabam por desqualificar bons funcionários. Não basta ter conhecimentos técnicos ou gerenciais, é necessário APRENDER A TRABALHAR. Raramente se ensina para alguém como trabalhar e isto independe da atividade de cada um. Vale para qualquer profissão. Vejamos alguns hábitos muito ruins e freqüentes em nossos profissionais:


1. NÃO ANOTAR: em alguns cursos, interrompo a aula e digo para minha platéia, que não toma nota de nada: “Vocês não estão assistindo a um show. Isto é um treinamento e quanto mais vocês anotarem, mais vocês aprenderão. Não adianta ficar de braços cruzados apenas me ouvindo”.

2. NÃO UTILIZAR AGENDA: fico muito desapontado quando peço algo para uma pessoa ou quando marco uma reunião e ela não toma nota na agenda. Este mau hábito demonstra pouco caso com o compromisso assumido e aumenta a probabilidade do esquecimento.

3. NÃO OUVIR: hábito deplorável, muito comum em diretores e presidentes. Quando você fala mais do que ouve, você pára de aprender e fica obsoleto. Ouvir o que outros falam é uma atitude que demonstra inteligência e respeito.

4. NÃO DAR RETORNO: se um profissional não pode atender ao telefone ou responder imediatamente um e-mail, deve fazê-lo o mais rápido possível, preferencialmente no mesmo dia. Conheço pessoas que jamais dão retorno. Você tem que ligar uma segunda vez.

5. NÃO SER PONTUAL: péssimo hábito, identificador de absoluta falta de respeito. Há pessoas que SEMPRE se atrasam. Observe a cara ridícula desta gente quando entra em uma reunião ou em um curso e atrapalha a todos!

6. NÃO TER O MÍNIMO DE ETIQUETA – manifestar PRECONCEITOS, RACISMOS, atender o celular no meio de um curso, manter conversas paralelas em uma reunião.

7. NÃO LER NEM ESTUDAR: profissionais que não sabem pesquisar nem ler nem estudar não são profissionais. São amadores que devem ser imediatamente descartados. Uma empresa não progride com gente ignorante trabalhando em sua equipe.

8. SER DEFINITIVO DEMAIS: é a característica do burro por convicção. Ele tem opiniões formadas sobre todos os assuntos e jamais se permite análise crítica. Como “sabe tudo”, não aprende nada e permanece mergulhado em uma ignorância profunda.

9. NÃO PERDER A PIADA: são aqueles caras engraçados que fazem todo mundo rir. Um circo de segunda classe talvez fosse o lugar mais adequado para esta gente. Ter bom humor é fundamental, mas estar sempre rindo e contando piadas (especialmente se for para debochar dos colegas ou da própria empresa) é característica de alguma patologia que mereceria ser investigada por um psiquiatra.

10. NÃO SE PREPARAR PARA UMA REUNIÃO: são profissionais que vão para reuniões e para cursos “de mãos abanando”, sem qualquer tipo de preparo. Atitude deplorável, que prejudica a produtividade das atividades e atrapalha o grupo.

11. PROCRASTINAR: o popular “empurrar com a barriga”. São os preguiçosos que sempre deixam algo para amanhã. Não fazem nada rápido e não tem senso de urgência.

12. SER ADEPTO DE FOFOCAS: expor a própria vida privada e a dos outros. A fofoca, embora possa parecer inofensiva, tem efeitos muito nocivos na produtividade e no ambiente de trabalho.

13. NÃO TER A VIDA FINANCEIRA ORGANIZADA: aquela velha máxima de deixar os problemas pessoais “atrás da porta” quando se entra no trabalho não funciona. Quem tem a vida financeira e pessoal desorganizada é um profissional de segunda linha, que frequentemente perde o foco e a capacidade de concentração no trabalho.


14. NÃO CUIDAR DA SAÚDE; noitadas, excessos e falta de atividade física não prejudicam apenas atletas, prejudicam qualquer profissional. Em um corpo cansado ou doente não existe lugar para o aprendizado e para a produção de boas atividades. Simples assim!

15. NÃO CUMPRIR COMPROMISSOS: se você precisa entregar um trabalho em uma data definida, você deve entregar, nada menos do que isto. Não cumprir prazos é fatal para um profissional. Não tem tempo? Não gosto e não quero ouvir esta desculpa “furada”. Se não há tempo durante o horário normal, faça de madrugada, mas faça!

Ensinar a trabalhar! Talvez seja a peça que está faltando no currículo das escolas e dos MBAs, no treinamento das empresas e nas conversas entre pais e filhos.


Paulo Ricardo Mubarack (consultor de gestão, qualidade, administração de pessoas, rh, iso9001 e autor do livro empresas nuas)

sábado, 25 de setembro de 2010

Vamos ao Teatro!!!!

O RECRUTA

(Comédia de Circo-Teatro)09/10 - SÁBADO - 21h


O RECRUTA Comédia de Circo-Teatro)09/10 - SÁBADO - 21h
Uma comédia de circo-teatro que resgata a cultura popular circense, agradando assim, público de todas as idades. O texto foi tirado do livro “Comédias de Circo-Teatro” de Heyttor Barsalini e Isiely Aires. O espetáculo conta à história de um Recruta muito atrapalhado que chega à casa do Capitão Fernando para tentar ajudá-lo e acaba piorando a situação. A esposa do Capitão, muito ciumenta, desconfia do marido. Assim pede ajuda a sua empregada Chica para desmascarar o Capitão. É armado então um qüiproquó, marca registrada das comédias de circo-teatro.Elenco: Christian Hilário, Juliano Mazurchi, Alessandre Pi, Charles Ferreira e Ricardo Vandré.
Classificação: Livre




sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Turismo no Chile.




Guía Turística
(Total de artículos leídos en Chile: 3.669.545)
Chile es un país largo y estrecho ubicado entre la cordillera de los Andes y el Oceáno Pacífico en América del Sur. Posee más de 4.000 Kilómetros que presentan la más diversa flora, fauna, paisajes y climas.Chile está dividido políticamente en 12 regiones más una región metropolitana ubicada en la zona central del país. En TurismoChile.com hemos modificado esta división considerando criterios geográficos y turísticos y, de acuerdo a esto, Chile se clasificará en Zonas, Sectores y finalmente en Destinos, no necesariamente ligados a una región o provincia completa.
Zonas y sectores de Chile:

Exercício ilegal da profissão..

O Comando Geral da policia Militar já enviou a todos os PMS do Estado um cartaz informando sobre o exercício ilegal da profissão.
Qualquer pessoa poderá denúnciar, ajude a fiscalizar a sua profissão. Mais informações, entre em contato.

fonte:-Sindegtur -SP

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Guia de Turismo - LEI Nº 8.623,

EMBRATUR - INSTITUTO BRASILEIRO DO TURISMOLEI Nº 8.623, DE 28 DE JANEIRO DE 1993 Dispõe sobre a profissão de guia de turismo e dá outras providências
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - O exercício da profissão de Guia de Turismo, no território nacional, é regulado pela presente Lei. Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, é considerado Guia de Turismo o profissional que, devidamente cadastrado no Instituto Brasileiro de Turismo - EMBRATUR, exerça atividades de acompanhar, orientar e transmitir informações a pessoas ou grupos, em visitas, excursões urbanas, municipais, estaduais, interestaduais, internacionais ou especializadas. Parágrafo único. (VETADO) Art. 3º - (VETADO) Art. 4º - (VETADO) Art. 5º - Constituem atribuições do Guia de Turismo: a) acompanhar, orientar e transmitir informações a pessoas ou grupos em visitas, excursões urbanas, municipais. estaduais, interestaduais ou especializadas dentro do território nacional; b) acompanhar ao exterior pessoas ou grupos organizados no Brasil; c) promover e orientar despachos e liberações de passageiros e respectivas bagagens, em terminais de embarque e desembarque aéreos, marítimos, fluviais, rodoviários e ferroviários; d) ter acesso a todos os veículos de transportes, durante o embarque ou desembarque para orientar as pessoas ou grupos sobre sua responsabilidade, observadas as normas específicas do respectivo terminal e) ter acesso gratuito a museus, galerias de arte, exposições, feiras, bibliotecas e pontos de interesse turístico, quando estiver conduzindo ou não pessoas ou grupos, observadas as normas de cada estabelecimento, desde que devidamente credenciado como Guia de Turismo; f) portar, privativamente, o crachá de Guia de Turismo emitido pela EMBRATUR. Art. 6º - (VETADO) Art. 7º - (VETADO) Art. 8º - (VETADO) Parágrafo único - Este modelo único deverá diferenciar as diversas categorias de Guia de Turismo. Art. 9º - No exercício da profissão, o Guia de Turismo deverá conduzir-se com dedicação, decoro e responsabilidade, zelando pelo bom nome do turismo no Brasil e da empresa à qual presta serviços, devendo ainda respeitar e cumprir leis e regulamentos que disciplinem a atividade turística, podendo, por desempenho irregular de suas funções, vir a ser punido pelo seu órgão de classe. Art. 10 - Pelo desempenho irregular de suas atribuições, o Guia de Turismo, conforme a gravidade da falta e seus antecedentes, ficará sujeito às seguintes penalidades, aplicadas pela EMBRATUR: a) advertência; b) (VETADO) c) cancelamento do registro. Parágrafo único. As penalidades previstas neste artigo serão aplicadas após processo administrativo1 no qual se assegurará ao acusado ampla defesa. Art. 11 - (VETADO) Art. 12 - (VETADO) Art. 13 - (VETADO) Art. 14 - Dentro do prazo de 60 (sessenta) dias de sua publicação, o Poder Executivo regulamentará esta Lei. Art. 15 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 16 – Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 28 de janeiro de 1993, 172º da Independência e 105º da República. ITAMAR FRANCO José Eduardo de Andrade Vieira
(Publicada no Diário Oficial da União de 29 de janeiro de 1993, Seção 1, pg.1229).


fonte:-/www.luisguiatur.com.br/

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Casa de Cultura Fazenda Roseira



Projeto o Samba Continua...na



CASA DE CULTURA FAZENDA ROSEIRA




Consiste em uma parceria com a cantora AURELUCE SANTOS E BANDA, através do desenvolvimento do projeto PROAC/SECRETARIA DO ESTADO DA CULTURA DE SÃO PAULO que visa interpretar e reinterpretar grandes compositores e sambistas uma vez por mês, através de ENSAIOS ABERTOS.Acompanhado da formação de jovens e adolescente da Região Noroeste e demais interessados sobre o samba, através de aulas GRATUITAS de violão e/ou cavaco semanalmente.


HOJE ESPERAMOS VOCÊS PARA MAIS UMA RODA DE SAMBAAURELUCE SANTOS e BANDA - Canta LUIZ CARLOS DA VILA


21hrs


CASA DE CULTURA FAZENDA ROSEIRA


- Av John Boyd Dunlop, s/n - em frente a PUC II - dentro do loteamento - Caminho das árvores22/09.ESPERAMOS VOCÊS, PARA MAIS UMA NOITE DE ALEGRIA!!!AxéAlê RibeiroInfos: 19 3227 5633/ 9134 3922




terça-feira, 21 de setembro de 2010

Conheça Campinas!



Em 14 de julho de 1774, com uma missa, foi oficializada a fundação de Campinas. Seu fundador, Francisco Barreto Leme, fazendeiro proveniente da vila de Taubaté. Seu nome foi "Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso", sendo um bairro rural de Jundiaí.
Quando da criação desta frequesia, o pequeno povoado contava 51 famílias e com 854 pessoas.
""Em 1774 o governador, D. Luís António de Sousa Botelho Galvão, atendendo naturalmente ao mérito de Barreto Leme, nomeou-o fundador da Frequesia. Morreu no dia 9 de abril de 1782 e foi sepultado na Igreja Matriz da Frequesia, no local onde hoje se encontra a Matriz do Carmo, a moldura acima encontra-se afixada no interior da igreja indicando o fato. Faleceu aos 78 anos, deixando numerosa prole.""(pró-memória-de-campinas-sp.blogspot.com).




No mundo do turismo!

Meu nome é Luis Negri, sou Guia de Turismo!


Sejam bem vindos a essa viagem no mundo do turismo!

Esse blog, será nosso veiculo para todas as viagens que participei e que meus amigos, de profissão ou não, participaram. Um espaço aberto para todas as boas emoções.

Abraços