domingo, 14 de agosto de 2011

Notícias do Sertão - Coração do Tamanho de ITU!

Coração do Tamanho de ITU!
Timóteo na Fábrica São Luiz contando seus "causos"!


















Professora Keli.




Suelaine
   
Guilherme Guarnieri vice-diretor SINDEGTUR-SP Regional Campinas
Ituano de coração, foi isso que aprendi ser na época em que estudei na Escola Agrícola, ETEC Martinho di Ciero. Fui estudar turismo por indicação da professor Marli (inglês), Por lá fiz muitos amigos, na escola e fora dela também. Muitos deles até hoje tenho contato e troco informações sobre o turismo na região, pessoas que admiro muito, em especial, a professora Keli, cuja simpatia, dedicação ao trabalho e a vida do turismo pós escola, faz com que todos gostem muito dela. Suelaine, minha colega de turma e de  tantos trabalhos em conjunto, se tornou meu braço direito nos eventos realizados durante o curso e agora minha mais querida amiga. Também tem o Guilherme, que não foi de minha turma, mas, se tornou um grande amigo e vice-diretor do sindicato de guias, parceiro de longas jornadas em pról dos guias de nossa regional.  
     A surprêsa maior veio nessa última terça-feira, passando pela praça da Matriz, ponto obrigatório para todos o grupos que fazem o Eixo-Histórico, encontrei com a Paulinha, colega de turma e amiga de viagens técnicas, há muito tempo que não a via e fiquei muito feliz por encontrá-la.
     Na continuação de meu trabalho como guia, ao atravessar a rua em sentido a Fábrica São Luiz, fiquei admirado com a propaganda direta de uma moça indicando as turístas, um grupo de senhoras de  Natal (RN, para tomar o café mais delicioso da região, achei graça na forma de indicar o Café Gamela as visitantes, deu certo todas foram tomar café, inclusive eu e Luiz (guia de São Paulo) oficial do roteiro, onde  fui convidado por ele para fazer Campinas e Itu.      Minha felicidade se completou quando reconheci a moça que nos convidava para o café, a Bebél, (Maria Izabel) uma das pioneiras no Turismo Rural no estado de São Paulo. Qualquer um que sabe da luta que Bebél travou por um turismo de qualidade, passei a ser um de seus admiradores.
       As surpresas daquele dia não param por aí, um dos pontos obrigatórios do roteiro era uma visita a Fazenda do Chocolate, importante parte do roteiro de Itu. Porém no meu ponto de vista, visitar essa fazenda sem ter a companhia do Timóteo era ir a Roma e não ver o Papa e nós estavamos na Roma brasileira (Itu). Não tem como explicar o que Timóteo representa para a graça e o turismo na região, só vendo e ouvindo seus "causos" para saber.
       A Keli sempre falava dos tempos em que ela fazia o "Roteiro Caipira" com o Timóteo e um tem admiração pelo outro. Conheci Timóteo pelo que ela contava sobre o trabalho em conjunto dos dois e no dia em que ela nos levou a Fazenda do Chocolate em viagem técnica e para nossa sorte lá estava ele. A graça e simpatia que ele conseguiu passar na apresentação da fazenda e de sua história conquistou a admiração de todos do grupo.  Minha admiração aumentou muito mais, quando soicitamos uma apresentação em um de nossos trabalhos da escola, onde ele atendeu prontamente sem exigir nada dos alunos e contou diversos de seus causos.
   As surpresas não paravam por aí, depois de encontrar a Bebél divulgando o melhor cafézinho de Itu, qual não foi minha surpresa encontrar Timóteo dentro de uma loja fazendo compras. Parei, fui falar com ele, contei que estavamos indo a Fazenda do Chocolate, perguntei se ele estaria por lá! Apesar da negativa, ele prontamente acompanhou o grupo até a Fábrica São Luiz, acomodou todas nos bancos da entrada e começou a contar seus "causos" . As meninas ficaram apaixonadas por ele, isso ficou claro cada vez que viamos uma foto dele em cartazes na fazenda e todas em conjunto apontavam e diziam...:
- Olha o Timóteo aí!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  Essa viagem mostrou que Itu não é um exagero só no ponto de  vista do Simplício, mas, também no tamanho do coração e da bondade do povo Ituano, agora porém como uma verdade.


Grupo do nordeste, visitando nossa região!
  


Agroturismo

Em todas essas atividades os visitantes têm a oportunidade de "por a mão na massa", ou seja, podem realmente participar do dia-a-dia da Fazenda e, após conhecer todo o processo, podem degustar um ótimo cafezinho e outras delícias preparadas à base de café, como balas, suspiros e sorvetes.
A programação desse dia na Fazenda pode ser adaptada, previamente, de acordo com os interesses específicos de escolas, grupos de terceira idade e ecológicos e outros visitantes. Basta ligar: (011) 7823.1335 e falar com Bebel

 
Contador de Causos!!!


Durante uma visita a fazenda da Serra (Fazenda do Chocolate em ITU), um ótimo passeio com o Guia, Contador de "Causos" e ator Cumpadi Timóteo.




 




 

 
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 “Roteiro caipira:
 uma vorta às Origes”







<>Deborah Dubner<>
Descobrir nossas origens, cultivar humor e alegria, honrar nossas tradições e aprender se divertindo. Visitar lugares inusitados, se abrir para o despojamento e simplicidade que a natureza convida, pisar na terra, experimentar sabores do mundo rural. Cantar viola, ouvir causos, contar histórias, resgatar a cultura caipira que há em nós e que muitas vezes desconhecemos, ou esquecemos. Esta é a proposta do Roteiro Caipira, que buscou reunir uma grande diversidade de experiências e expressões do mundo caipira de Itu e região, passando pela arte, artesanato, literatura, música, história, personagens, gastronomia, festas, folclore, lendas e verdades.
O Roteiro Caipira abrange um tour; o “Tur Caipira”, conduzido por Timóteo de Itu – o maior caipira do Brasil, especialista em caipirice, contador de causos e proseador como ele só. São muitas as surpresas pelo caminho. Mas contar não é viver. O mundo caipira reserva surpresas, sabores e cores inesperadas. O “Tur do Caipira” nos leva para a dimensão caipira que esquecemos de viver, de tão afastados que estamos da beleza que habita a simplicidade do campo. Muitos saíram do campo para ganhar a vida na cidade. Outros saíram da cidade para ganhar vida no interior. Todos nós nos irmanamos na caipirice que nos une, ainda que sejam formas diferentes de viver e de aprender.
Pelas belas paisagens, avistamos cenários da história que passou e ficou, deixando rastros nas paredes, marcas nas janelas e cheiro de vida no chão. No percurso, a vida caipira toma conta da estrada e somos observados entre sorrisos envergonhados, olhares curiosos e uma grande interrogação na mente: quem, afinal, são os caipiras?





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sábado, 13 de agosto de 2011

História e Turismo.



História e Turismo
Palestrante
Mirza Baffi Pellicciotta*
25 de agosto de 2011
20h00
Local
Estação Floresta – Decathlon
Rodovia Dom Pedro I, Km129
13094-901 Campinas
Tel : (019) 3794-1000 (019) 3794-1000 | Fone: 19 3794-1047
Sindicato Estadual de Guias de Turismo de São Paulo – Regional Campinas
fone (19) 3044 4712 (19) 91783905
*
C.M.Campinas-Concede MEDALHA CARLOS GOMES A Prof. Mirza Maria Baffi Pellicciotta
Mestre em história IFCH da Universidade de Campinas
“A construção do Circuito Turístico de Ciência e Tecnologia na Região Metropolitana de Campinas
Mirza Maria Baffi Pellicciotta, primeira suplente do Conselho Municipal de Turismo

sábado, 6 de agosto de 2011

Jardim Sensorial! Notícias da Fazenda- Regina Buzo conta!


 Jardim sensorial!

Atividade para ser usada também no meio rural. Uma opção para os desfavorecidos participarem do Turismo Rural.

    Assistindo a Tv hoje, vi uma matéria no Caminhos ds Roça sobre Jardim Sensorial.Achei muito interessante, para ser mais uma atividade dentro do meio rural, no turismo e também na cidade, nas escolas, hospitais, praças, e porque não restaurantes, todos podem ter seu jardim sensorial.
Pesquisando vi que a funcionalidade desse tipo de jardim, além do lazer e prazer ao estimular os sentidos, tato, olfato, paladar, possibilita viajar no tempo, através da memória, sensações, contato com a natureza.
    É ter o jardim como fragmento de um sonho, r compartilhado por todos nós, incluindo os portadores de algum tipo de deficiência -- visual, auditiva ou física.
    Os idosos também têm direito, com sua natural perda de mobilidade e diminuição dos sentidos.
O jardim sensorial deve ficar suspenso a uma altura pré-determinada, considerando passagem tanto para cadeirantes quanto deficientes visuais e idosos. Este recurso garante o livre acesso a todos que queiram tocar ou cuidar das espécies com facilidade.
    O jardim sensorial possui grande influência oriental, manifestando-se através de quatro sentidos do corpo humano:

• O tato, através das texturas das plantas,
• A audição, com os repuxos d'água,
• A visão, através das cores exuberantes e, finalmente
• O olfato com os aromas das espécies.


     As espécies possuem diferentes texturas e através delas é possível garantir um resultado satisfatório, através do tato. Um bom exemplo disso é o caso das suculentas. Um pequeno jardim de cactos pode apresentar infinitas texturas e um resultado excelente principalmente considerando os deficientes visuais.
     As pequenas fontes e repuxos d' água também são responsáveis por agradáveis sensações e podem ser inseridas em qualquer jardim através de um simples sistema de bombeamento de água semelhante ao utilizado em aquários. O som emitido pela água é calmante e terapêutico segundo especialistas holísticos.
    As cores exuberantes das flores e folhagens também garantem excelentes resultados no que se refere ao aspecto visual do jardim. Suas combinações podem considerar as mais infinitas gamas de cores. Petúnias, rabos de gato, violetas, lírios da paz, gerânios, ixoras e plumbagos estão entre as mais cotadas para pequenos vasos e jardineiras. O resultado policromático também pode variar conforme as estações do ano.
    E, finalmente, os jardins sensoriais olfativos -– comumente conhecidos como jardins aromáticos ou de ervas, de influência medieval -- também podem ser utilizados. Nestes jardins é possível sentir o agradável aroma das ervas e temperos caseiros, além de servirem no preparo de receitas culinárias e temperos em geral. As espécies mais utilizadas são o alecrim, hortelã, manjericão, salsinha, cebolinha, gengibre, coentro, além de ervas que servem para ungüentos e chás, como camomila, erva doce e erva-cidreira, dentre outras.
    Segundo especialistas, as ervas aromáticas possuem efeitos terapêuticos, entram através das células sensíveis que cobrem as passagens nasais, chegando direto para o cérebro. Desta forma tais ervas afetam as emoções, atuando no sistema límbico que também controla as principais funções do corpo.
Abaixo estão listadas algumas das mais importantes e conhecidas ervas terapêuticas e suas principais características:

Alecrim (Rosmarinus officinalis)

    O nome tem origem lingüista árabe, vem da palavra "al ikilil". Erva proveniente da região mediterrânea, foi muito apreciada por suas virtudes aromáticas e medicinais. Conta uma lenda que a rainha da Hungria, Elizabeth, que viveu no século XIII, curou seu reumatismo e gota com água preparada por alecrim.

Hortelã (Mentha avensis)

    Existem muitas variedades de hortelã, cada uma com suas características próprias. Diziam os antigos que conhecer todas as variedades seria era tão difícil quanto o saber poderia ser comprado em farmácias. Sua essência aromática tem efeito terapêutico digestivo e descongestionante.

Manjericão (Ocimun minimum)

    Herbácea natural da Ásia tropical, da África e de algumas ilhas do Pacífico. Repele insetos em hortas e jardins. Muito utilizado na Medicina caseira em forma de chá por relaxar e aliviar dores de cabeça de origem nervosa. Também utilizado pelos terapeutas holísticos na aromaterapia, para tratar vários outros sintomas.

Salsa (Petroselinum sativum)

    É a erva mais utilizada na cozinha, pois guarnece saladas, peixes, legumes e muito mais. Todas as partes são aproveitadas, pois têm o mesmo aroma. Conta a mitologia que Hércules, o vencedor do leão da Numídia, foi coroado com folhas de salsa. Um ornamento modesto para tão grande herói, quando outros eram coroados com folhas de louro. A salsa tem poder aromático terapêutico para "cistite", e é encontrada nos supermercados em buquês, normalmente junto com a cebolinha.

    E importante ressaltar que todas as espécies acima citadas são perfeitamente adaptáveis ao plantio em jardineiras, pequenos canteiros ou vasos. Na escolha de espécies para jardins sensoriais, é fundamental que sejam evitadas aquelas que possuem espinhos, como as roseiras, algumas bromélias e suculentas. Também devem ser evitadas algumas plantas munidas de substâncias tóxicas, como espinho de cristo e comigo-ninguém-pode, dentre outras.
    Dados obtidos em pesquisa no site forum da construção da Arquiteta e Professora Beatriz Chimenthi.




Regina Buzo
Presidente do COMTUR Mococa

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

1ª Caminhada Ecológica Friburgo Fogueteiro.

1ª Caminhada Ecológica Friburgo - Fogueteiro.
31 de julho de 2011 Campinas


   O lindo dia de domingo foi o palco para mais uma realização da Prefeitura Municipal de Campinas, através do Departamento de Turismo. Com a presença de aproximadamente  950 pessoas os caminhantes se reuniram no Bairro Rural do Fogueteiro, região sudoeste do município, entre o Aeroporto Internacional de Viracopos e a cidade de Indaiatuba, para a caminhada de aproximadamente 6,5 kms em área rural. No fogueteiro forma recebidos pela família Abarcherly e no Bairro de Friburgo pelos integrantes da região devidamente caracterizados com roupas típicas. O evento teve a participação dos funcionários do Departamento de Turismo; Luiz Antônio Guimarães; Fernando Vernier; Adriana Scolfaro;  Mirza Pellicciotta, Éros Vizel, Rose; Tatiana e outros que fizeram um evento com a qualidade que o povo campineiro merece. 

Os caminhantes se reuniram na propriedade da família Abacherly no Fogueteiro para início do passeio.


Família Abacherly recepciona os caminhantes


Final da jornada no Bairro Rural Friburgo


A recepção foi feita por moradores da região com trajes típicos e por guias de turísmo da cidade de Campinas, nessa foto eu, a direita! 


Salada de frutas e sucos forma oferecidos pela prefeitura para todos os participantes.


Sinval Dorigon (ex-secretário de turismo) e esposa participando do evento. 


Luis Guimarães atual diretor do Departamento de Turismo coordenando a atividade realizada


Danças típicas abrilhantaram o dia.





A paisagem rural e a religiosidade presente nos povo brasileiro fizeram parte do domingo da coletividade Campineira.  

Friburgo
    A pequena colônia agrícola de Friedburg (Friburgo) surgiu em Campinas entre 1864 e 1877, período no qual se reuniram famílias procedentes da região do Reno com duas famílias suiças originadas do Cantão de Berna e, entre os anos de 1870/1877, a outras famílias alemãs de Schleswig-Holstein (norte da Alemanha) recém saídas da Fazenda Sete Quedas.
    Na condição de pequenos proprietários, estas famílias erigiram um núcleo comunitário que chamaram de Friedburg (Friburgo) e que se compunha de uma escola, de uma igreja luterana e, posteriormente, de um cemitério; ao redor do núcleo, as mesmas famílias dariam início à produção de batatas, milho, verduras, a criação de animais e a comercialização de ovos e derivados de leite que ofereciam pelo menos uma vez por semana na cidade. Deste núcleo originaram-se também novas colônias agrícolas em Monte Mor, Elias Fausto, Cruz Alta e Bauru (Weber, 1989)
    No curso das últimas décadas, a diretoria da Sociedade Escolar do Bairro Friburgo (SEBF) passou a buscar meios de resgatar e preservar a memória e a história da comunidade, dando início - há cerca de 15 anos - a um projeto de pesquisa orientado pelo Centro de Memória da Unicamp, que redundaria em ações fundamentais. Desta trajetória nasceu um calendário de eventos, além de grupos folclóricos. A Sociedade também passou a promover cursos relacionados com a cultura e especialidades da gastronomia alemã, e com atividades rurais, em alguns casos, em parceria com o Sindicato Rural de Campinas, orientando-se sempre pelo propósito de manter laços como condição de manter viva a história de Friburgo.
    Na atualidade, o bairro conta com aproximadamente 25 famílias diretamente envolvidas com a produção de leite, carne, madeira, uva, milho, além de atividades turísticas em etapa preliminar (pesqueiro, educação ambiental e lazer. Por fim, o desenvolvimento das atividades turísticas tende a crescer na comunidade e já foram dados os primeiros passos. A parceria hoje estabelecida entre o DETUR e o bairro de Friburgo visa construir um modelo de desenvolvimento turístico capaz de atender a estas diversas condições.
Fogueteiro
   À semelhança de Friburgo, o núcleo rural do “Fogueteiro” foi formado por famílias de origem suíça, em sua maioria, reunidas na colônia de Helvétia, em Indaiatuba. Entre as famílias, os Abacherly dão continuidade às tradições rurais no Sítio São José cultivando uva, morango, café, milho doce (variedade americana), criando animais e produzindo doces e queijos. A rotina diária só é interrompida em função dos cultos religiosos, atividades e festas tradicionais da colônia de Helvetia.
    A fazenda Estiva também pertence há mais de cem anos à família Ming; o Sr. Leão Ming chegou da Suíça em 1887 e adquiriu a fazenda em 1895, então com 60 alqueires formados basicamente de café. Nela criou lavouras (milho, feijão, arroz) e com um único cavalo, passou a comercializar, com sua família, o excedente da produção na cidade.
    No curso do tempo e em meio às geadas (que em 1919 destruiu metade da colheita), crises econômicas (em particular, a de 1929) e dificuldades, os Ming conseguiram preservar cerca de 30 mil pés de café, bem como manter de forma contínua a produção de batatas, cereais e criação de gado. Na atualidade, esta família – já em sua terceira geração – conta com 115 alqueires (sendo 20 de café) e produz uva de mesa (Niágara), milho, feijão, batata e cria gado.


fonte :- Prefeitura Municipal de Cmpinas - Monica Monteiro
Material preparado por Mirza Pellicciotta, da Secretaria de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo