segunda-feira, 1 de agosto de 2011

1ª Caminhada Ecológica Friburgo Fogueteiro.

1ª Caminhada Ecológica Friburgo - Fogueteiro.
31 de julho de 2011 Campinas


   O lindo dia de domingo foi o palco para mais uma realização da Prefeitura Municipal de Campinas, através do Departamento de Turismo. Com a presença de aproximadamente  950 pessoas os caminhantes se reuniram no Bairro Rural do Fogueteiro, região sudoeste do município, entre o Aeroporto Internacional de Viracopos e a cidade de Indaiatuba, para a caminhada de aproximadamente 6,5 kms em área rural. No fogueteiro forma recebidos pela família Abarcherly e no Bairro de Friburgo pelos integrantes da região devidamente caracterizados com roupas típicas. O evento teve a participação dos funcionários do Departamento de Turismo; Luiz Antônio Guimarães; Fernando Vernier; Adriana Scolfaro;  Mirza Pellicciotta, Éros Vizel, Rose; Tatiana e outros que fizeram um evento com a qualidade que o povo campineiro merece. 

Os caminhantes se reuniram na propriedade da família Abacherly no Fogueteiro para início do passeio.


Família Abacherly recepciona os caminhantes


Final da jornada no Bairro Rural Friburgo


A recepção foi feita por moradores da região com trajes típicos e por guias de turísmo da cidade de Campinas, nessa foto eu, a direita! 


Salada de frutas e sucos forma oferecidos pela prefeitura para todos os participantes.


Sinval Dorigon (ex-secretário de turismo) e esposa participando do evento. 


Luis Guimarães atual diretor do Departamento de Turismo coordenando a atividade realizada


Danças típicas abrilhantaram o dia.





A paisagem rural e a religiosidade presente nos povo brasileiro fizeram parte do domingo da coletividade Campineira.  

Friburgo
    A pequena colônia agrícola de Friedburg (Friburgo) surgiu em Campinas entre 1864 e 1877, período no qual se reuniram famílias procedentes da região do Reno com duas famílias suiças originadas do Cantão de Berna e, entre os anos de 1870/1877, a outras famílias alemãs de Schleswig-Holstein (norte da Alemanha) recém saídas da Fazenda Sete Quedas.
    Na condição de pequenos proprietários, estas famílias erigiram um núcleo comunitário que chamaram de Friedburg (Friburgo) e que se compunha de uma escola, de uma igreja luterana e, posteriormente, de um cemitério; ao redor do núcleo, as mesmas famílias dariam início à produção de batatas, milho, verduras, a criação de animais e a comercialização de ovos e derivados de leite que ofereciam pelo menos uma vez por semana na cidade. Deste núcleo originaram-se também novas colônias agrícolas em Monte Mor, Elias Fausto, Cruz Alta e Bauru (Weber, 1989)
    No curso das últimas décadas, a diretoria da Sociedade Escolar do Bairro Friburgo (SEBF) passou a buscar meios de resgatar e preservar a memória e a história da comunidade, dando início - há cerca de 15 anos - a um projeto de pesquisa orientado pelo Centro de Memória da Unicamp, que redundaria em ações fundamentais. Desta trajetória nasceu um calendário de eventos, além de grupos folclóricos. A Sociedade também passou a promover cursos relacionados com a cultura e especialidades da gastronomia alemã, e com atividades rurais, em alguns casos, em parceria com o Sindicato Rural de Campinas, orientando-se sempre pelo propósito de manter laços como condição de manter viva a história de Friburgo.
    Na atualidade, o bairro conta com aproximadamente 25 famílias diretamente envolvidas com a produção de leite, carne, madeira, uva, milho, além de atividades turísticas em etapa preliminar (pesqueiro, educação ambiental e lazer. Por fim, o desenvolvimento das atividades turísticas tende a crescer na comunidade e já foram dados os primeiros passos. A parceria hoje estabelecida entre o DETUR e o bairro de Friburgo visa construir um modelo de desenvolvimento turístico capaz de atender a estas diversas condições.
Fogueteiro
   À semelhança de Friburgo, o núcleo rural do “Fogueteiro” foi formado por famílias de origem suíça, em sua maioria, reunidas na colônia de Helvétia, em Indaiatuba. Entre as famílias, os Abacherly dão continuidade às tradições rurais no Sítio São José cultivando uva, morango, café, milho doce (variedade americana), criando animais e produzindo doces e queijos. A rotina diária só é interrompida em função dos cultos religiosos, atividades e festas tradicionais da colônia de Helvetia.
    A fazenda Estiva também pertence há mais de cem anos à família Ming; o Sr. Leão Ming chegou da Suíça em 1887 e adquiriu a fazenda em 1895, então com 60 alqueires formados basicamente de café. Nela criou lavouras (milho, feijão, arroz) e com um único cavalo, passou a comercializar, com sua família, o excedente da produção na cidade.
    No curso do tempo e em meio às geadas (que em 1919 destruiu metade da colheita), crises econômicas (em particular, a de 1929) e dificuldades, os Ming conseguiram preservar cerca de 30 mil pés de café, bem como manter de forma contínua a produção de batatas, cereais e criação de gado. Na atualidade, esta família – já em sua terceira geração – conta com 115 alqueires (sendo 20 de café) e produz uva de mesa (Niágara), milho, feijão, batata e cria gado.


fonte :- Prefeitura Municipal de Cmpinas - Monica Monteiro
Material preparado por Mirza Pellicciotta, da Secretaria de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo

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